No decorrer da reunião da Assembleia municipal do Funchal, João Paulo Marques, do PSD, considerou que o PS tem duas alas no município, uma na vereação e outra na Assembleia municipal. Comentou que as deputadas municipais Andreia Caetano e Madalena Nunes, que afirmaram que o atual executivo não tem condições para continuar, fazem parte de uma fila que caminha para “o fundo do poço”.
O deputado do BE, por seu turno, afirmou que será a justiça a decidir sobre Pedro Calado, mas afirmou que em 2017, o PSD queria o Funchal no “fundo do poço, para surgir tal como uma fénix”, para recuperar a cidade, mas não conseguiu.
Comentou ainda que, aquando a queda da arvore do Monte, o PSD começou logo a apontar culpados. Roberto Vieira, deputado municipal independente, analisou também a investigação a Pedro Calado e a forma como este foi detido, com grande aparato. Contudo, recordou que o antigo presidente da câmara, Paulo Cafofo, também está em investigação, e que há situações na autarquia, na era da Confiança, como na FrenteMar e na habitação, que mereciam investigação.
”Há alguém por aqui muito ativo a pedir a cabeça deste ou daquele, mas devia meter a cabeça na areia”, afirmou ainda Roberto Vieira.
Alexandre Silva, do PSD, também se pronunciou, com a nota de que Pedro Calado apresentou a renúncia do cargo de presidente, quando não precisava de o fazer. “Falta honestidade ao PS com as afirmações que aqui fez, quando houve tantos abusos na sua responsabilidade”.