Tem início a primeira audição parlamentar visando o apuramento de responsabilidades politicas relativamente aos incêndios de agosto, que se iniciaram na Ribeira Brava e se alastraram, ao longo de 12 dias, por concelhos limítrofes.
No total, arderam 5.100 hectares. Hoje, é ouvido o comandante da corporação de Bombeiros Mistos de Ribeira Brava, Sidónio Fernandes, que marca o arranque dos trabalhos, em vez da audição ao secretário regional de Saúde e proteção civil. Recorde-se que Pedro Ramos está ausente por motivos de saúde.
Serão ouvidos ainda vários responsáveis, nomeadamente os presidentes do serviço regional de Proteção civil e do Instituto de florestas e Conservação da Natureza. Já o chefe do executivo madeirense vai responder às questões dos deputados que integram a Comissão Especializada de Saúde e proteção civil, por escrito.
No momento, pelo PS, Sancha Campanella questionou a necessidade da audição parlamentar em curso no parlamento tendo sido hoje aprovada uma comissão de inquérito, requerida pelo PS, para debater o mesmo tema. A socialista entende que há duplicação de trabalhos “manifestamente inútil”.
Da parte do JPP, Élvio Sousa defende a continuidade das audições parlamentares que irão decorrer ao nível da Comissão Parlamentar presidida por Lina Pereira, também do JPP.
O partido entende que não há qualquer incompatibilidade a existência das auscultações em sede de comissão especializada e, uma Comissão de Inquérito, que tomará posse nos próximos dias. Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, lamenta a perda de tempo com a discussão em curso, uma vez que a comissão de inquérito ainda não está constituída e não está a ser ouvido, tal como previsto, o comandante dos bombeiros de Ribeira Brava.
Acrescentar que o requerimento do PS apresentado nesta comissão visa, então, que não haja duplicação de trabalhos, extinguido os trabalhos da Comissão Especializada em curso.