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Funchal investe 6,6 milhões de euros na recuperação de todo o seu parque público de habitação social até final do mandato

Data de publicação
06 Setembro 2024
15:14

O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, apresentou, hoje, os dados do trabalho feito em matéria de habitação social.

Em sessão ordinária da Assembleia Municipal do Funchal, que decorreu esta sexta-feira, no Edifício dos Paços do Concelho, o tema de habitação dominou o início do debate.

Bruno Pereira lembrou que o atual executivo Municipal “já fez mais num único mandato em comparação com o trabalho que foi feito nos oito anos da vereação da ‘Confiança’”.

“Nós quando chegámos à Câmara, em matéria de Estratégia Local para a Habitação e de investimentos previstos, foi tudo feito a partir do zero. Não havia qualquer tipo de projeto”, afirmou, apontando o projeto de construção dos 33 fogos na Nazaré, que foi lançado a concurso público pelo atual executivo, Quinta das Freiras, Penha de França e algumas habitações no centro da cidade do Funchal.

“Sobre a construção destas habitações, a Câmara teve de fazer os projetos das várias áreas, (...) e agora nós estamos em condições realmente de poder lançar os concursos “, esclareceu. Neste âmbito, Bruno Pereira anunciou que, até ao final do ano, o município espera lançar o concurso para a construção do Bairro da Ponte, que são 23 fogos”, que acrescem aos 33 fogos em construção na Nazaré.

Por outro lado, Bruno Pereira revelou os investimentos que têm sido feitos na recuperação dos vários conjuntos de habitação social do Município e que até final do mandato atinge o montante de 6,6 milhões de euros.

O autarca lembrou que já foram feitas obras de requalificação nos Bairros de Santo Amaro IV, Canto do Muro II, Quinta Grande, Palheiro Ferreiro, Viveiros III e Quinta Falcão II, tendo sido já lançada a adjudicação para a recuperação dos Bairros da Quinta Josefina e Pico dos Barcelos, faltando apenas o Bairro das Romeiras que será concretizado até final do mandato. “Nós num único mandato vamos renovar todo o parque público de habitação social que se encontrava num estado de degradação lamentável”, garantiu. A par destes investimentos, o vice-presidente da autarquia revelou o lançamento de duas empreitadas para pequenas obras de manutenção das frações, tendo sido feitas 200 intervenções por ano.

Bruno Pereira lembrou que a CMF, até 2013, só da responsabilidade da Sociohabita e das vereações social-democratas construiu 1.300 habitações, a oposição em oito anos contruiu apenas 66 fogos. Neste momento, segundo referiu, a “Madeira apresenta um grau de cobertura de habitação social de 5%, o dobro do que existe a nível Nacional”.

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