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Esclerose múltipla afeta cerca de 180 madeirenses

Data de publicação
22 Maio 2024
14:08

A Esclerose múltipla é uma doença crónica que afeta cerca de 180 pessoas, residentes no arquipélago da Madeira.

A sensibilização e o alerta para a doença são objetivos da exposição ‘A Minha Esclerose Múltipla Invisível’, inaugurada, esta manhã, na ALRAM.

“A esclerose múltipla é uma doença crónica, autoimune, que afeta o sistema nervoso central, especificamente o cérebro e a medula espinhal”, começou por referir o presidente da Associação da Madeira de Esclerose Múltipla (AMEM).

Nélio Olim aproveitou o momento para alertar para os sinais da doença. “Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga intensa, que não é simplesmente um cansaço comum, mas um esgotamento que pode ser debilitante, sendo muitas vezes incompreendido por outras pessoas que lidam de perto com os doentes”, referiu.

A visão turva ou perda de visão em um olho, a rigidez muscular, espasmos e fraqueza nos membros são outos sintomas frequentes e que tornam as “tarefas diárias, como caminhar, subir escadas ou até mesmo segurar objetos, uma verdadeira batalha”.

O presidente da AMEM alertou ainda para o impacto psicológico da doença. “A incerteza do prognóstico, já que a progressão da doença é imprevisível, pode gerar ansiedade e depressão”.

A AMEM tem como missão “criar ambientes de trabalho inclusivos, oferecer suporte psicológico, e facilitar o acesso a tratamentos e terapias”, e por isso conta com o apoio do Governo Regional na área da saúde. No entanto, a instituição gostava de ver reconhecido o trabalho voluntário que desenvolve, também, na área social.

A presidente do Instituto de Segurança Social destacou a importância da exposição itinerante que “visa sensibilizar para os 12 sintomas mais comuns da esclerose múltipla”. Micaela Freitas explicou que “o Serviço Regional de Saúde apoia 180 doentes”, através de “uma equipa composta por um médico, um enfermeiro e uma neuropsicóloga”. Trata-se de um trabalho diário para controlar a progressão da doença e os sintomas, e fazer a prevenção de surtos.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira vincou que a exposição “tem o condão de apresentar os sintomas da doença, mas também elucida sobre a forma como é tratada”. José Manuel Rodrigues destacou a importância dos apoios do Governo Regional para o trabalho que estas instituições desenvolvem e enalteceu os voluntários que “dispensam parte do seu tempo para ajudar quem está mais debilitado”.

O Parlamento madeirense recebe diariamente visitas de escolas, de instituições sociais, de turistas e de público em geral. A exposição ‘A Minha Esclerose Múltipla Invisível’ é mais um serviço de informação sobre a doença, e insere-se no Parlamento Cultural, que pretende aproximar a Assembleia Legislativa da Madeira da população.

A exposição ‘A Minha Esclerose Múltipla Invisível’ fica patente na Assembleia Legislativa da Madeira até 5 de junho e é de entrada é livre.

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