O partido CHEGA manifestou hoje uma firme oposição à proposta da Câmara Municipal do Funchal (CMF) para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo do Município. Descrevendo a iniciativa como “doida e tresloucada”, o partido sublinha que, sob sua influência, tal projeto nunca avançará. Esta proposta vai contra as tendências modernas de urbanismo sustentável, que visam reduzir o tráfego automóvel nos centros urbanos.
Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do Chega-Madeira levantou várias questões pertinentes sobre a viabilidade e o impacto desta construção. Entre as principais preocupações estão os custos astronómicos associados à construção e manutenção de um parque de estacionamento subterrâneo nesta localização. Pergunta-se, ainda, qual seria o custo para os utilizadores e quem realmente beneficiaria deste empreendimento. Critica a possibilidade de que apenas as empreiteiras e a CMF possam lucrar, deixando os cidadãos comuns e a cidade a arcar com as consequências negativas.
“A construção de um parque subterrâneo no Largo do Município também levanta sérios riscos para o património histórico e arquitetónico circundante. Além disso, a presença de mais veículos no centro da cidade exacerbaria os problemas existentes de mobilidade urbana, aumentando os congestionamentos e a poluição. A prioridade deve ser melhorar a qualidade de vida dos madeirenses, protegendo a cidade de intervenções urbanísticas que não sirvam o interesse público”, acrescenta Miguel Castro.
Em vez de expandir a capacidade de estacionamento no centro da cidade, o Chega-Madeira defende alternativas mais sustentáveis e inovadoras.