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CHEGA alerta para as “preocupações” dos lesados do BANIF e do BES

Data de publicação
29 Fevereiro 2024
11:25

O CHEGA Madeira, em comunicado, vem alertar para as “preocupações” dos lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES, geradas pela “crise política criada pela demissão de António Costa”.

“Após anos de negociação com o governo da República para os compensar parcialmente pelas perdas sofridas nos colapsos dos bancos, viram a instabilidade tomar conta do panorama governativo, justamente no mês quando estava previsto o anúncio de soluções” expressa o partido.

Recordando que “a 13 de outubro, os lesados do Banif e do BES entregaram, no Ministério das Finanças, os relatórios para uma solução que permita reaver o dinheiro que reclamam, tendo então o executivo dito que ia distribuir os documentos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e ao Banco de Portugal, marcando, posteriormente, uma reunião técnica”, o CHEGA reflete que ambos os relatórios “indicam as expectativas de recuperação de créditos, quer para os lesados das sucursais exteriores do BES, quer para os lesados no Banif, esperando os clientes que esse fosse o último passo para a criação do fundo de recuperação que os compensasse das perdas, pelo menos parcialmente”.

“Para os lesados das sucursais exteriores do BES, o relatório propõe que seja entregue uma indemnização total de 175,8 milhões de euros, ao passo que, para os lesados do Banif, a proposta de indemnização avançada é de 169,6 milhões de euros”, acrescenta.

Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira, considera que “a continuada ausência de respostas para as pessoas prejudicadas pelo colapso dos bancos é inaceitável” e comprova o que é, a seu ver, “a má-fé que o governo da República”.

“O grupo de trabalho dos lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES tem-se reunindo com o Ministério das Finanças desde os meses finais de 2022, mas o processo tem-se arrastado, causando desânimo, frustração e desespero junto de pessoas que, sem merecerem, viram as poupanças de uma vida desaparecer de um momento para outro, sem que o Estado as socorresse, como é sua obrigação”, aponta o líder parlamentar.

“O CHEGA olha com muita atenção para casos como o dos lesados da banca e, por isso, tem proposto medidas como, por exemplo, o confisco de bens, o agravamento de penas, o reforço da fiscalização e a redução de medidas apelatórias para que os prevaricadores não continuem impunes, enquanto os cidadãos sofrem. O PS e o PSD, que são os grandes parceiros políticos da banca, têm bloqueado as reformas avançadas pelo CHEGA, mas não vamos desistir e esperamos retomar estes temas, já com uma posição parlamentar reforçada, após as eleições de 10 de março”, acusa Miguel Castro.

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