Francisco Andrade, chefe de divisão de espaços verdes na altura da queda da árvore que matou 13 pessoas e feriu outras cinco dezenas, em 2017, no Monte, começou hoje a ser ouvido no tribunal do Funchal, tendo recusado qualquer negligência.
O julgamento foi retomado, esta manhã, pela primeira vez com a presença dos dois arguidos - Francisco Andrade e Idalina Perestrelo, na altura vice-presidente da Câmarado Funchal -, que tinham faltado à primeira sessão.
O chefe de divisão é o primeiro dos arguidos a ser ouvido pelo tribunal, tendo afirmado que não havia sinais evidentes de instabilidade da árvore. O engenheiro refutou ainda alguns pareceres técnicos.
Francisco Andrade acrescentou ainda que acredita que a tese mais provável é que o som e o fogo de artifício tenham contribuído para a queda do carvalho.
Marco Milho