O presidente do governo regional e o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas visitaram no inicio da tarde, a empreitada Ribeira Grande Santo António que se encontra concluída.
Trata-se de um investimento na ordem dos 20 milhões de euros que veio tornar muito mais seguro o troço entre o açude a norte do campo do Andorinha e o Campo do Marítimo.
Miguel Albuquerque considerou que foi notorio que o Funchal esta mais seguro com esta obra, como se viu com a passagem da depressao 'Óscar' na Madeira.
"Foi um bom teste", afirmou o governante que nao está contudo totalmente descansado. Isso porque é preciso continuar a apostar em obras preventivas.
A este respeito, lembrou que foi lançada a fase terminal da requalificação da frentemar da ribeira Brava, com o alargamento da seccao de vazão.
Lembrou ainda o investimento de nove milhoes na ribeira da Tabua, que também "se portou muito bem".
Albuquerque considerou que as obras de betão devem ser vistas do ponto de vista científico e de seguranca. "Esse argumento do betão esta gasto e é de mau gosto", afirmou Miguel Albuquerque.
Quanto à obra agora visitada, a empreitada, recorde-se, teve como objetivos gerais a retificação e regularização do traçado da ribeira, em zonas de curvas acentuadas, o alargamento da secção de vazão em zonas específicas, assegurar a estabilidade do leito e margens, a redução do volume e dimensão do material sólido afluente ao troço terminal da ribeira e a minimização do efeito da passagem dos caudais de cheia na zona regularizada da ribeira, no troço urbano do da cidade do Funchal.
A presente intervenção corresponde ao troço urbano montante da ribeira de São João, compreendido entre a secção de implantação do açude de retenção de sedimentos situado mais a jusante (a norte do campo do Andorinha) e o campo de treinos do Marítimo em Santo António.
A empreitada, recentemente concluída, teve como objetivo primordial melhorar as condições de escoamento no troço urbano da ribeira de São João, com obras de regularização do traçado, de construção e reconstrução de muros e travessões, assim como o rebaixamento do leito ou a elevação dos muros existentes nas zonas em que tal seja necessário.
A empreitada incluiu a execução de novos troços de muros marginais (cerca de 1.200 metros), demolição e reconstrução de dois troços do muro existente, na extensão total de cerca de 250 metros, para correção do seu traçado; reparação e construção de novos travessões, na extensão de 1500 metros de ribeira, sobrelevação dos muros existentes, numa extensão de cerca de 50 metros, reabilitação e reparação de duas pontes e execução de obras complementares, designadamente para manutenção e limpeza da ribeira, como rampas de acesso e abertura de entradas de água nos muros da ribeira.
A obra iniciou-se em outubro de 2020, representando um investimento de cerca de 20 milhões de euros (IVA incluído).
Paula Abreu