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Associação critica Rafaela Fernandes

Data de publicação
26 Abril 2024
13:13

A Associação Cívica para a Defesa e Proteção da Floresta Laurissilva enviou um comunicado à redação onde critica fortemente a secretária Rafaela Fernandes.

“A torpe tentativa da Secretária Regional Rafaela Fernandes de “provar” que a intervenção de “limpeza de infestantes” do Caminho das Ginjas a seu mando e obedecida pelo subserviente presidente do instituto das florestas não passou de uma infame falácia. Para a inepta secretária, iletrada e ignorante das questões de conservação da natureza e da proteção do meio ambiente, a existência de vegetação na berma do Caminho das Ginjas, para ela, é simples mato num canto do caminho. Justificações, como seja a proteção de incêndios, preparando ou melhorando os acessos “rodoviários” é de uma falsidade e irrealidade inconcebíveis. Desde quando existe um único registo de que em qualquer parte daquela zona, Caminho das Ginjas, tenha alguma vez existido um único fogo florestal. Que falsidade tamanha, que a coloca sem qualquer credibilidade pessoal e pública”, começa por dizer o presidente da direção, Célio Ornelas.

“Que tamanha mentira indigna de uma governante. E o que tal revela da sua personalidade e carácter. E da sua competência e capacidade de liderar. E do seu enquadramento, como individua, nas responsabilidade governativas que erradamente lhe atribuíram. “De bradar aos céus” a irresponsabilidade da secretaria e do seu instituto ao destruírem toda a ação de plantação de espécies da Laurissilva no contexto do projeto Fura-bardos. Dinheiros públicos Madeirenses e comunitários. A Secretaria do Ambiente e o seu instituto destruíram tudo. Arrancaram tudo. Não ficou um único espécimen plantado e em crescimento na berma do caminho. Nem Um.

A utilização de maquinaria pesada, maquinaria de corte de grande capacidade com recursos a sistemas de tração de rastos (lagartas) denuncia, que acima de tudo. era a intenção de provocar a justiça. Tal denuncia o ódio desta ignóbil “governante” pelo processo democrático e livre que é o da decisão judicial. Se acima da justiça só Deus, com esta senhora, antes e depois dos tribunais só a secretária Rafaela e o governo regional?”, é questionado.

“Todo o processo do asfaltamento do Caminho das Ginjas está pendente de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, mas a justiça tem o seu tempo, a sua dinâmica e a sua medida.

O que esta secretaria e seu instituto, em última instância, procuraram fazer foi um desafio ao poder do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal e á razão da justiça.

Toda aquela maquinaria e ímpeto de cortar e remodelar os terrenos para os perfis idênticos ou semelhantes aos do projeto de asfaltamento denuncia intuitos e desejo de provocação gratuita. Denuncia, igual modo, a disposição de desafiar o tribunal e quem, então, patrocinou a ação cautelar.

É infantil e revelador de frustrações e de vários ressabiamentos da vida pessoal de quem tão mesquinhamente dirige a política ambiental desta região.

Que vergonhosa demonstração de poder bruto e embrutecido por personagens com deficiências de formação social, cívica e política, sendo reveladoras do estado em que tudo isto está.

Temos o nosso património natural classificado nas mãos de facínoras ambientais. Personagens mal ajustadas ao poder e as suas responsabilidades políticas, onde, infelizmente, revelam comportamentos e atitudes condicionadas a panóplias de frustrações pessoais e sociais.

Ao tribunal onde decorre a ação popular cautelar sobre o asfaltamento do Caminho das Ginjas, ação originalmente promovida por esta associação, e ao Ministério Público, irá a DPFL - Defesa e Proteção da Floresta Laurissilva, e adicionar estes fatos e suas evidencias e ao ministério público, irá apresentar queixa-crime da secretária Rafaela e do responsável do Instituto das florestas por destruição de bem publico, crime ambiental e destruição e violação dos seus deveres de zelo”, refere o mesmo documento.

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