MADEIRA Meteorologia

25 de Abril é “Carnaval” para executivo de Pedra

Data de publicação
24 Abril 2024
12:52

A Confiança viu hoje chumbadas três propostas e não esqueceu Abril, evidenciando que o legado na CMF é de “prepotência”.

Na última reunião de Câmara do mês de abril, coincidindo com a véspera da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, Miguel Silva Gouveia, em declarações produzidas aos jornalistas, começou por lamentar o chumbo de três propostas da coligação.

A primeira, relacionada com a criação de um plano municipal de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, “procurando que a Câmara Municipal do Funchal fizesse a sua parte num flagelo que está a crescer a nível europeu e a nível nacional, ao que a Madeira não fica atrás”.

Miguel Silva Gouveia considerou que a temática é pouco falada, observando que é essencial que todos os atores tenham iniciativas de prevenção. A segunda proposta apresentada pela oposição ao executivo de Cristina Pedra pendeu sobre a necessidade que a Confiança via em – antes de aprovar um andar a mais num prédio de habitação coletiva em Santo António – dialogar com a população da zona. A qual, explicou o porta-voz da coligação, “é eminentemente de moradias unifamiliares, que fossem auscultadas as populações e os proprietários das casas envolventes”, corroborou.

Em terceiro lugar, lembrou a proposta para um tratamento igualitário entre a Madeira Parques e os outros. Entidade, explicou a mesma voz, “que mantém o peso do parque industrial da zona oeste ilegal e, numa proposta para legalizar esse parque. Que permitisse um tratamento igualitário entre a Madeira Parques e os outros”, averbou.

Abril tratado como “Carnaval”

Já sobre o 25 de Abril, deixou críticas ao atual elenco camarário. “Esta autarquia, na forma como tem trabalhado o 25 de Abril, fica na sombra naquilo que era a gestão da Confiança. Tentou esterilizar o 25 de Abril, retirando-lhe os valores democráticos de liberdade, de justiça, de equidade e procurando fazer do 25 de Abril um Carnaval. Não é um Carnaval, é, acima de tudo, uma celebração da nossa conquista de valores fundamentais que estão na nossa Constituição e uma reflexão sobre a forma como esses valores são, neste momento, postos à prova, pela ascensão dos populismos”.

Miguel Silva Gouveia acusou a autarquia de querer “despolitizar” a data. Afirmou mesmo o seguinte: “Celebrarmos a liberdade e, por outro, assistimos à prepotência com que o atual executivo mantem a gestão do município”.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda que Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas