"É mais um filho e nasce de muito trabalho". Raimundo Quintal, geógrafo e botânico, apresentou assim a sua mais recente obra 'Ilha da Madeira - 300 Árvores'.
O lançamento do editado pela Letras Lavadas encheu esta tarde o auditório da Quinta Magnólia.
Na apresentação da obra, o conhecido ambientalista reconheceu que sentiu, durante a produção do livro, sentiu dúvidas sobre as espécies, o que, apesar de ser natural, exigiu muita pesquisa.
"Há cada vez mais investigações sobre a interação das plantas", explicou, referindo-se ao facto de as espécies evoluírem consonante o seu habitat.
A cerimónia de lançamento - que decorreu esta quinta-feira na Quinta Magnólia - contou com apresentação de Maria Eugénia Soares de Albergaria Moreira e com a presença de Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura da Madeira e do editor, José Ernesto Rezendes.
Eduardo Jesus destacou o empenho na criação da obra, sublinhando a importância das parcerias entre a Madeira e dos Açores.
"Este é o livro que faltava à Madeira", sublinhou.
'Ilha da Madeira - 300 Árvores' é o resultado de quatro décadas de trabalho de campo, tempo em que Raimundo Quintal identificou e fotografou mais de 3 mil espécies de plantas nos jardins, parques e quintas da Ilha da Madeira.
O livro contém fotografias e informação sobre 270 espécies, 4 subespécies, 1 variedade natural, 3 formas naturais, 5 híbridos e 17 cultivares.
Esta amostra engloba árvores endémicas da Ilha da Madeira, árvores monumentais, pequenas árvores ou grandes arbustos, palmeiras e plantas arborescentes.
Patrícia Gaspar