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Artigo de Opinião

Conselheiro das Comunidades - África do Sul

6/04/2024 08:00

Devido à manifesta falta de robustez e demasiado afincamento, ou melhor dizendo, a obcecação de não, não e não, levanta muitas questões e uma coligação quer queiramos, quer não, é algo premente uma vez que em outras administrações experimentámos colapsos como o da geringonça, um governo com pouca ou nenhuma robustez que arrastou consigo uma constante inconstância, verificada através de vacilações que desaceleraram a economia portuguesa, trouxe uma notória crescente precariedade e evolução negativa do Serviço Nacional de Saúde com a degradação indesmentível dos cuidados primários para não fazer menção às listas de espera. Essa administração criou um exército de sem-abrigos, reduziu à indigência perpétua um número significativo de portugueses com a agravante de ceder vergonhosa e perigosamente à imigração ilegal que para além de entristecer a alma dos portugueses colocou em risco a vida e a segurança de pessoas e bens, assuntos estes que requerem um esforço de atenção que seja sinónimo de acerto para resolução desta anomalia que vem destruindo o fabrico social e pode não augurar bem num futuro próximo.

No círculo da emigração fora da Europa, na África do Sul, os candidatos continuam a ser ilustres desconhecidos para os eleitores mais esclarecidos que votaram e muito mais para aqueles que se abstiveram de votar por desconhecer quem os vai representar. Por isso mesmo é muito difícil para qualquer eleitor consciente conformar-se e aceitar um candidato a seu representante sem saber quem é e, quando por aqui aparecem torna-se notório ao primeiro olhar e pela sua narrativa que não possui grandeza nem traquejo e nem tão pouco a tessitura requerida o que ao fim de contas é um vesânico tóxico e fementido a um cargo político. Isto está longe de ser correto. Não precisamos, não queremos deputados desta estirpe para nos representar, são absolutamente prescindíveis.

Não queremos também onzenários daqueles que se dedicam a implorar insistentemente por investimentos e simultaneamente desmerecendo assuntos menos bons ou maus até que afetam essas comunidades onde rogam esses investimentos, atitude ou comportamentos no mínimo ridículos.

No próximo dia 9 perfazem 13 anos que a TAP ou as Asas da Má Vontade, sem explicação cessou surpreendentemente os voos para a escala de Joanesburgo abandonando a comunidade ao fim de 48 anos, uma das comunidades que lhe deu nome, credibilidade e prestígio, tudo devido ao brasileirismo que acometeu a TAP e que não houve portuguesismo suficiente para reverter esta situação desdenhável.

Com o novo executivo agora instalado espera-se que reveja a situação precária dos funcionários consulares na África do Sul que após 20 e 14 anos de serviço receberam um aumento (?) de trinta e oito euros o que apesar de manterem os níveis de serviço e competência sofreram uma desmoralização e se sentem preteridos. É expetável que se governe cumprindo as promessas feitas porque se forem descuradas, o mandato, poderá sofrer uma interrupção e uma ida a eleições antecipadas, não é apetecível aos eleitores portugueses.

Contudo é desejável uma atenção por parte do governo recentemente empossado ao aumento desenfreado da retórica anti-migrante a nível mundial que os políticos se aproveitam para capitalizar e assim causando danos às sociedades.

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