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Artigo de Opinião

Deputado

2/10/2021 08:01

No calor de uma noite eleitoral, quando se percebe que não atingimos os objetivos traçados e que ainda regredimos face à eleição homóloga anterior, compreende-se que se procure justificar o resultado negativo que se perspetiva. Todavia, colocar o ónus nos votantes, classificá-los de cidadãos conformados pelas suas legítimas opções e diminuir a democracia, não dignifica quem se submete a sufrágio. Todo o candidato tem de estar preparado para todos os resultados. Justificar a sua derrota adjetivando os eleitores de conformados é, no mínimo, antidemocrático!

A democracia ganha sempre que a maioria dos eleitores participam no ato eleitoral. A democracia ganha sempre que eleitores e eleitos se cruzam, ouvem e fazem-se ouvir, discutem e executam decisões, fruto das necessidades coletivas e indo ao encontro do bem-estar comum. No dia do ato eleitoral quem vota é soberano! Quer se goste ou não se goste da decisão!

Assim, e no rescaldo das autárquicas, não tenho dúvidas que as onze opções para as câmaras e para as 54 freguesias são legítimas e democráticas, pois representam o ato soberano de quem decide.

Os (in)conformados calhetenses democraticamente escolheram continuar o caminho do desenvolvimento sustentado do seu concelho, tendo por desígnio o progresso social e a elevação coletiva. Escolheram prosseguir no rumo certo, com aqueles que estão diariamente comprometidos a 100% com a sua terra e com todos os que a habitam e visitam.

O PSD recandidatou Carlos Teles à presidência da câmara. Os eleitores massivamente renovaram a confiança num líder experiente e experimentado, que se rodeou de uma vasta e competente equipa de 188 candidatos aos diferentes órgãos autárquicos, ou seja à Câmara, à Assembleia Municipal e às 8 Juntas de Freguesia, do Arco à Ponta do Pargo. Em tempo de pandemia, mais calhetenses foram às urnas e escolheram um político que não se deixa deslumbrar nos momentos de euforia, nem se esconde nas horas difíceis. Um político de proximidade, que ouve mais do que fala, mas que quando reivindica fá-lo com determinação, nos locais próprios e com a legitimidade eleitoral de quem defende a sua terra e os seus com convicção.

Os últimos dois anos foram inesperadamente difíceis, pela crise pandémica que também condicionou a Calheta. Contudo, não foi por isso que a via expresso não chegou à Ponta do Pargo. Não foi por isso que não reabilitamos o Centro de Saúde da Calheta. Não foi por isso que não recuperamos o caminho do Salão. Não foi por isso que não iniciamos o túnel para o Jardim do Mar. Não foi por isso que não arrancamos com as obras do Centro de Saúde do Arco da Calheta, ou do cais do Paul do Mar. E não foi por isso que não demos apoio social aos menos bafejados pela sorte, não amparamos os mais idosos ou não melhoramos as condições de acesso à educação, à cultura e ao desporto. Não foi por isso que o investimento privado parou e que hoje a Calheta é terra procurada para investir.

Por tudo isto, e porque fomos passado, somos presente e seremos futuro, assim continuaremos. Todos os dias depois do último 26 de setembro. Juntos, coesos e democraticamente inconformados, naturalmente comprometidos e a 100% com todos os calhetenses. Obrigado Calheta!


P.S. Será que os eleitores das 9 câmaras socialistas e das 6 comunistas que nunca mudaram de cor nestes 45 anos de democracia são inconformados?...

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