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Europeias: Adversários estão “à toa” com Sebastião Bugalho - José Eduardo Martins

Data de publicação
06 Junho 2024
15:31

O antigo secretário de Estado José Eduardo Martins considerou hoje que os adversários da AD estão “à toa” com Sebastião Bugalho e o atacam constantemente por ele os incomodar.

“Eles estão mesmo à toa contigo. Não há dia em que não te procurem atacar. Sei que tu estás com enorme coragem a mudar de vida e a entrar nisto, mas tu sabes, nós sabemos todos aqui, que quando um dos nossos é muito atacado é porque vai ser muito grande. Eles não são parvos”, afirmou o antigo deputado, num almoço-comício em Gondomar.

Na opinião do antigo secretário de Estado do Ambiente, que chegou a Gondomar acompanhado pelo independente Francisco Mendes da Silva, os adversários da AD “têm medo” e o aumento dos ataques a Sebastião Bugalho é proporcional ao aumento do incómodo.

“Quanto mais os incomodas, mais és um dos nossos. E acredita numa coisa: basta vir num dia como o de hoje a um almoço deste para perceber que já não tens escolha, és um dos nossos”, disse, convicto, José Eduardo Martins, dirigindo-se ao cabeça de lista de 28 anos.

O advogado, que contou não falar num comício há muitos anos, salientou a qualidade dos candidatos da AD às eleições europeias e considerou que, apesar das críticas à idade do cabeça de lista, este tem “muito mais maturidade do que os outros têm revelado”.

“A maturidade não é usar a camisa fora das calças e achar que gostar dos Dire Straits é moderno. A maturidade é saber o que dizer, falar com propriedade, exibir cultura e conhecimento”, afirmou.

E acrescentou: “nós estamos aqui contentes com aquela cara, que não nos acontece sempre, sejamos francos, de termos muito orgulho no nosso candidato”.

Durante o seu discurso, o antigo governante pediu “cuidado e atenção” para o facto de a “aliança tácita entre a extrema direita e os incompetentes” ter “muito de política nacional”.

José Eduardo Martins realçou também que esta é “a primeira eleição europeia em que estão em causa coisas verdadeiramente importantes” e exemplificou com a guerra na Ucrânia.

“Quem acha que a guerra na Ucrânia não nos diz respeito ou não traça uma linha vermelha entre os que se candidatam a estas eleições ou é burro ou não tem memória ou não tem cultura ou não tem responsabilidade ou não tem medo por ter responsabilidade”, considerou.

Lembrou que, na sua juventude, “havia um mal” chamado comunismo e considerou que, “se toda a juventude tivesse memória, já não haveria um único voto no BE ou no Partido Comunista”.

“Se nós tivéssemos todos vividos a queda do muro de Berlim, que não aparece no Tik Tok, essa gente não tinha hipótese nenhuma. E, felizmente, o bom senso tratará de os ir reduzindo”, acrescentou.

Durante o almoço-comício, falou também a mandatária para a juventude e deputada do PSD Ana Gabriela Cabilhas, que teceu críticas à cabeça de lista do PS, Marta Temido.

“Enquanto Marta Temido critica o Sebastião pela sua idade, nós ouvimos em cada rua uma dona Maria e um senhor João a dizer ‘o futuro está nas tuas mãos, temos muita esperança em ti’”, afirmou.

E questionou: “Se a experiência que apresentam se resume a não decidir ou a decidir mal, de que serve essa experiência aos portugueses?”.

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