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Um ferido em explosão de envelope na embaixada da Ucrânia em Madrid

JM-Madeira

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Data de publicação
30 Novembro 2022
15:14

Um homem ficou hoje ferido sem gravidade na embaixada da Ucrânia em Madrid devido à explosão de um artefacto que estava dentro de um envelope, segundo a Polícia Nacional de Espanha.

Fontes da polícia citadas por meios de comunicação espanhóis revelaram que o homem ferido é um funcionário da embaixada que tinha recebido o envelope que explodiu.

A polícia recebeu o alerta da embaixada ucraniana por volta das 13:15 locais (12:15 em Lisboa) e foi ativado um dispositivo de segurança e antiterrorista, que inclui peritos em explosivos e cães treinados que estão a inspecionar todo o edifício, segundo as mesmas fontes.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu às autoridades espanholas para investigarem esta explosão.

Numa publicação nas redes sociais citada pelas agências de notícias internacionais, um porta-voz do MNE ucraniano revelou que o ministro Dmytro Kuleba "fez um apelo ao seu homólogo espanhol para que sejam adotadas medidas urgentes para investigar o ataque à missão diplomática ucraniana" em Madrid.

O MNE da Ucrânia confirma que as forças de segurança e peritos espanhóis estão no local e acrescenta que foram dada instruções para ser reforçada com urgência a segurança em todas as embaixadas ucranianas no estrangeiro.

"O ministro também sublinhou que quem quer que esteja por trás desta explosão não conseguirá intimidar os diplomatas ucranianos nem parar o seu trabalho diário para fortalecer a Ucrânia e contrariar a agressão russa", lê-se na mesma publicação citada pelas agências de notícias.

A Ucrânia foi atacada militarmente pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano.

A ofensiva militar lançada pela Rússia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.655 civis mortos e 10.368 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Lusa

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