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Fórum JM: Jorge Veiga França pede que se alarguem os prazos de execução do PRR

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Data de publicação
19 Dezembro 2022
10:43

No Fórum ‘Economia e Negócios em 2023’, que decorre esta manhã no JM, Jorge Veiga França, presidente da ACIF, admite que vê no documento orçamental para 2023, discutido na passada semana no parlamento regional, alguns estímulos e respostas do Governo Regional para com as empresas e famílias.

"Mas penso que seria mais importante que essas medidas fossem mais fortes. Toca-se em alguns escalões do IRS e retira-se alguma tributação, mas penso que deveria ter sido mais impactante. Devia pelo menos tocar em escalões mais altos, que abrangessem os recursos humanos que nos fazem muita falta, para recuperar os que deixaram o país e atrair outros", disse, reconhecendo que a transição digital pode ajudar nesse trabalho.

Ou seja, para o presidente da ACIF seria importante investir na atração de quadros mais dinâmicos e com qualificações superiores necessárias para vários setores de atividade que a Madeira quer desenvolver, mas também apoiar mais as empresas, nomeadamente ao nível da formação e dos aumentos dos salários, como tem sido feito no resto do país.

"Vejo aspetos no bom sentido, mas não com a pujança que eu defenderia, mas vamos trabalhando com o que se tem", enalteceu.

Perante o atual cenário, a possibilidade de ser necessário um orçamento retificativo é um alerta deixado por Jorge Veiga França.

"Temos um PRR que foi criado para o setor público e para o Governo, que se torna operacional através das empresas, mas sabemos os problemas que tem sido sentido", observou, deixando alguns reparos:

"Temos defendido ao nível das comissões que se insista com a Comissão Europeia que se alargue os prazos para a execução do PRR", notou, que considera que a execução "não está tão avançada quanto isso".

O responsável teme assim que não seja possível cumprir as metas inicialmente estabelecidas, face às taxas de inflação verificadas.

Jorge Veiga França mais falou de um "arrefecimento da economia", recordando os vários fatores que estão a colocar desafios aos países europeus e que não deixarão de afetar o setor turístico, sendo necessário averiguar a própria resiliência deste ramo.

"São diversas dúvidas que se apresentam e vamos ver se a Europa Comunitária sabe responder", reconheceu, lembrando que o euro está enfraquecido, a que se adita a guerra na Ucrânia.

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