Os serviços financeiros, sobretudo a banca, vão conseguir enfrentar os desafios que se colocam em 2023. Convicção transmitida, esta manhã, no Fórum JM, por George Lima, diretor comercial do Santander na Madeira.
"Nós, passámos, antes da situação que estamos a enfrentar agora, uma crise de contornos muito mais graves (covid-19) até pelo caracter de diferença que essa crise tinha", notou, considerando que da parte dos empresários e da banca houve, nessa altura, uma resposta muito clara de apoio às empresas e ao emprego.
No caso em particular da Madeira, George Lime defende que a Região saiu da crise do covid-19 mais resiliente, não apenas na hoteleira, mas também em outros serviços.
"Creio que a imagem da Madeira, enquanto destino turístico seguro, se reforçou. Fomos das primeiras, ou a primeira região do País, a recuperar atividade expressiva no setor do Turismo, a pós o pior do covid. Portanto, já na segunda metade de 2021 com muita expressão e estamos a ter em 2022 um ano que é francamente bom no turismo e já é claramente melhor do que o ano de 2019", sustentou.
No que respeita a 2023, "o remédio", que "é mau, mas necessário para conter efeitos piores" é o movimento de subida de taxas de juro.
"As duas coisas em conjunto, aumento da inflação e das taxas de juro, impactam não igual em todos os agentes económicos, mas impactam em termos de perda de poder de compra, quer porque aquilo que compramos está mais caro, quer porque há um impacto na dívida que fica mais cara", reforçou.