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Jornadas Madeira: "É imperativo continuar este trabalho de aproximação dos eleitos aos eleitores"

JM-Madeira

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Data de publicação
21 Julho 2023
13:09

Do trabalho parlamentar, o balanço de José Manuel Rodrigues dá conta deu "uma das legislaturas mais produtivas de sempre"

Isto quer no número de reuniões plenárias (realizaram-se 342 sessões plenárias, foram apreciadas 619 iniciativas legislativas, efetuaram-se 38 debates com o Governo, foram apreciados 601 votos apresentados pelos partidos; tudo isto, apesar da pandemia e do isolamento e condicionamentos a que fomos sujeitos). Foi possível aprovar uma proposta de revisão da lei de finanças das regiões autónomas, por unanimidade".

Lembrou ainda que, no âmbito da iniciativa "Parlamento mais Perto" foi aberta uma delegação no Porto Santo; para além de visitas guiadas ao edifício (mais de mil pessoas por mês, e não há dia em que não tenhamos uma visita de uma escola, de pessoas de uma casa do povo, de utentes de uma universidade sénior ou de qualquer outro grupo de cidadãos)". Isto sem esquecer o Parlamento com Causas (conferências mensais sobre grandes temas); abertura dos espaços da Assembleia às organizações da sociedade, com congressos, seminários, debates; "Parlamento Cultural" no Salão Nobre, com todo o tipo de manifestações artísticas, exposições de artes plásticas, lançamento de livros, apresentação de trabalhos do Conservatório e do Centro de Inclusão Social".

No seu discurso final, e depois de enumerar várias iniciativas e projetos dinamizados, José Manuel Rodrigues enfatizou ainda que "é consabido que as democracias enfrentam enormes dificuldades e que emergem movimentos populistas e extremistas, que põem em causa os alicerces dos nossos regimes pluralistas. Estes radicalismos encontram terreno para medrar na crise das instituições, no mau funcionamento dos diversos poderes e numa descrença generalizada dos cidadãos na política e nos políticos. Neste quadro, é evidente que os parlamentos são, pela natureza das suas funções, os alvos mais fáceis do ataque dessas forças, que querem destruir os nossos sistemas políticos, mas também são, como é natural, as instituições mais criticadas pelos cidadãos, porque são o frontispício das nossas democracias".

Isto para defender que "é por isso um imperativo a aproximação dos eleitos aos eleitores, que devem se sentir identificados com o parlamento, porque este é o reduto dos valores democráticos e, no nosso caso, o guardião da nossa Autonomia. Nós não podemos ter instituições políticas com organizações, formas de funcionamento e comunicação do século passado a querer representar sociedades altamente tecnológicas e digitalizadas, como aquelas em que vivemos".

Assim, concluiu o presidente do parlamento, no final da legislatura: "É por isso um imperativo continuar este trabalho de aproximação dos eleitos aos eleitores, pois os cidadãos têm de se sentir parte integrante do sistema político e plenamente identificados com o Parlamento que elegeram e, sobretudo, têm de ter a consciência de que é nesta Assembleia e noutros parlamentos que residem a soberania popular, os valores da Democracia e, no nosso caso, as conquistas da Autonomia".

Paula Abreu

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