O presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz, terceiro orador na VIII sessão da IV edição das Jornadas Madeira, afirmou hoje, no Espaço Multiusos, começou a sua intervenção com referência à Saúde. Naturalmente que o encerramento noturno do Centro de Saúde esteve na base da intervenção do autarca.
O edil refere que as pessoas do Porto Moniz não são números. E afirma que não é pelo concelho ter menos pessoas que vai ser esvaziado ainda mais. "Não posso aceitar que usem números para justificar o fecho das urgências do Porto Moniz e de Santana", afirmou o presidente da Câmara. Referindo-se ao despovamento, afirmou que o Governo pós-25 de Abril fez com que as pessoas partissem. A terra ficou entregue aos mais idosos, enquanto os filhos estão espalhados na diáspora.
Emanuel Câmara considera que as 'estradas' da educação e social são as mais importantes, mas destaca que a Saúde também é fundamental. Pediu uma maior abertura entre o Governo Regional e a Câmara do Porto Moniz, a resposta seria melhor. "Nâo posso sentir, de maneira nenhuma, como sinto,por vezes, situações em que sou ultrapassado", adiantou.
Carla Ribeiro