O secretário regional de Economia, Rui Barreto, disse hoje que por si, pelo presidente do Governo Regional e pelo presidente da Câmara Municipal de Machico não seria necessário aumentar as taxas Euribor, mas que a decisão foi do Banco Central Europeu (BCE).
"Por mim, pelo presidente do Governo [Regional] e, seguramente, pelo presidente da Câmara [Municipal de Machico], não precisávamos de aumentar a [taxa] Euribor, mas a Euribor é uma decisão do BCE, de uma senhora que já ouviram falar: Christine Lagarde, que define e aplica as taxas de juro", disse Rui Barreto.
"Portanto, a subida das taxas de juro é uma consequência deste efeito inflacionista e a subida das taxas de juros é o único instrumento para refrear, digamos, a inflação e trazê-la para níveis razoáveis", disse, reconhecendo que este processo "penaliza muito as famílias, as empresas e os governos".
Este cenário atual ajuda, na perspetiva de Rui Barreto, a perceber a importância de lojas como os dois balcões que abriram hoje em Machico, um da DS Seguros e outro da DS Intermediários de Crédito.
Nesta cerimónia inaugural, o secretário regional de Economia disse ainda que na Madeira há "um excelente ambiente para negócios", porque há "estabilidade política".
"Só vou constatar factos: Aqui, as pessoas acordam de manhã e os autocarros estão a horas nas paragens; quando as pessoas vão deixar os miúdos na escola, o professor já está dentro da sala de aula; quando vão a um serviço público os funcionários estão a trabalhar; e há um ambiente de estabilidade e previsibilidade", disse, destacando, por fim, que a Madeira "tem a mais baixa fiscalidade para as empresas" do país.
Defendendo os investimentos em todos os concelhos da Região, Rui Barreto referiu que atualmente a prioridade do Governo é o "crescimento económico", porque "só assim é que podemos direcionar as políticas corretas para saúde, para a educação, para o desenvolvimento integral das populações e para o elevar da qualidade de vida".
Alberto Pita