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Dia do Empresário: 75% da oferta mundial de transportes de mercadorias em apenas sete armadores

JM-Madeira

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Data de publicação
19 Maio 2023
17:49

Formalizadas as intervenções, a ‘solo’, de Veiga França, Miguel Albuquerque e Paulo Portas, sucessivamente, no Centro de Congresso da Madeira passou-se já à fase dos debates, num primeiro momento sob a temática ‘Oportunidades da Macaronésia para as Empresas’, que reúne Luís Miguel Sousa (Grupo Sousa), Romão Braz (Grupo Finançor) e Santiago Guerra (Binter), com moderação de Paulo Santos.

Romão Braz levou à equação a área agro-alimentar. "Sem alimentos, nada do resto de faz", registou, lembrando que os Açores nos "não somos tão fortes no turismo como as duas regiões aqui representadas - Madeira e Açores - devo dizer que nos alimentos estamos muito fortes e produzimos 35% de todo o leite consumido em Portugal, 50% do queijo de vaca 18% de carnes bovinas".

Além disso, "não somos autossuficientes, mas produzimos 80% dos ovos, 60% dos francos e 70% da carne de porco de consumimos". Números exibidos para deixar um reparo a Miguel Albuquerque, "se me é permitido", que na sua alocução mencionara a diversificação do investimento mas não mencionada a área alimentar que Romão Braz releva, então, ser essencial na economia dos Açores.

Santiago Guerra, abordou acima de tudo os transportes aéreos, até porque se trata do coordenador geral da Binter, nomeadamente as ligações entre as regiões da Macaronésia, assegurando que a companhia está preparada para enfrentar os desafios do futuro.

Quanto a Luís Miguel Sousa, naturalmente que focou mais o mar e as respetivas ligações marítimas. "Se nós pensarmos que 75% da oferta mundial de transportes está concentrada em apenas sete armadores, percebemos como é difícil estar nesse mercado", sendo que o Grupo Sousa lidera entre os armadores a nível nacional e está no top 100 mundial.

Luís Miguel Sousa constatou que "todos têm opinião, todos nós sentimos as dificuldades quando as coisas não correm bem", crendo que a sua empresa tem sabido tomar as melhores decisões. Ou seja, temos a vantagem de sermos de cá, percebermos as necessidades dos insulares e dos nossos clientes e adequar as nossas respostas".

O ‘patrão’ do Grupo Sousa lembrou que tem seis navios, "dois a operar na linha da Madeira, dois na linha dos Açores e outros dois em África, com Guiné-Bissau, Cabo Verde e também Canárias na rota" e é nesta última que se concentra dois terços da operação. Aliás, aí , onde a competitividade é bem maior, "somos lideres de mercado".

David Spranger

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