O jovem madeirense, Gonçalo Gomes, é o mais recente vice-campeão nacional, em ténis de mesa. O mesatenista que representa o 1.º Maio, conquistou a ‘prata’ na modalidade, no último fim de semana, no no Pavilhão Municipal de Mozelos, durante a realização do Campeonato Nacional Individual se Seniores 2020/2021.
O jovem madeirense, em entrevista ao JM, um dia após o vice-título nacional, abordou a sua mais recente conquista para dizer que “está realizado”, mas que quer ir mais além.
“Sinto-me realizado. Estou muito feliz. Trabalhei muito para aqui chegar. Foi um esforço tremendo, mas valeu apena. O sonho da final acabou por ser compensado”, começou por dizer à nossa reportagem o jovem mesatenista madeirense.
A segunda posição no Campeonato Nacional de Seniores sabe por isso muito melhor, quando o esforço acabou por ser compensado.
“Trabalhei muito, treinei muito. Foi um ano muito desgastante. Fiz de tudo para conseguir à final, sonhava com isso e acabei por ser compensado”, fez questão de afirmar.
De resto, o último ano do jovem mesatenista conheceu uma mudança radical, pelo que, o prémio é muito mais saboroso.
“A faculdade a isso obrigou-me. Mudei-me para Vila Nova de Gaia e aproveito para fazer aquilo que mais gosto, que é Ténis de Mesa. O Centro de Alto Rendimento permite-me melhorar, treino mais, até porque quero atingir um nível mais elevado”, afirmou.
Ainda assim, começar a viver longe da terra que o viu nascer, não foi fácil. “No início custou um pouco mas agora começo a habituar-me. Já fiz alguns amigos e isso também ajuda a ultrapassar as dificuldades. Por vezes conciliar estudos e desporto não é fácil, mas as coisas até estão a correr bem”, frisou na oportunidade.
Outra das notas deixadas ao JM, foi o futuro. Gonçalo Gomes quer continuar a evoluir na modalidade que escolheu participar.
“Quero vir a ser profissional de Ténis de Mesa. Trabalho com esse intuito. Quero participar em Campeonatos da Europa, do Mundo, quem sabe, um dia participar nos Jogos Olímpicos”, notou o atleta.
Chegar ao nível de Marcos Freitas, o seu ídolo, é um dos objetivos de Gonçalo Gomes.
”Aprendi a ver e a gostar do Marcos Freitas. Gostava de um dia chegar ao seu nível. É o melhor de Portugal, por isso vou continuar a trabalhar com muita dedicação e treinar sempre no máximo, por forma a mostrar o meu ténis de mesa também ao nível externo”, fez questão de dizer a concluir.
Refira-se que Gonçalo Gomes perdeu a final frente a João Geraldo (Angers, França) por 0-4, com os parciais de (3-11, 8-11, 6-11 e 3-11).
Por Décio Ferreira