Conforme realça uma nota envida à redação, esta iniciativa integra o programa das comemorações dos 30 anos da Fundação do Museu de Arte Contemporânea da Madeira e dá continuidade à política de descentralização que a instituição tem levado a cabo nos últimos tempos, construindo uma narrativa de partilha de conhecimento que procura dar a conhecer as suas coleções e projetos e, em simultâneo, celebrar através da partilha com o público a sua existência enquanto Museu de Arte Contemporânea.
A exposição faz parte um conjunto de obras de autoria de Martha Telles, duas pertencentes ao acervo do MUDAS.Museu, "le départ", 1983, e "Le Lied de Shuman Hommage à ma mère", 1980, as restantes foram cedidas em empréstimo à Região por Teresa da Cunha Telles Hall, filha da autora, compreendendo um total de trinta e duas obras expostas.
"Martha Telles (1930-2001): A linguagem do silêncio", conta com a curadoria de Marcia de Sousa e poderá ser visitada no Solar do Aposento até ao próximo dia 31 de julho.
Refira-se que Martha da Cunha Telles nasceu no Funchal, no seio de uma família tradicional, filha de Alexandre da Cunha Telles, advogado, e de Anne Kristine Stephanie Wera Beranger Cohen, dinamarquesa, cantora Lírica e professora de canto, que estudou em Paris. A família tinha residência no Funchal, na Rua da Carreira n.º 188, palacete urbano destruído para dar lugar à atual Residencial Colombo.
Tirou o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, nos finais dos anos cinquenta do século passado.
A pintura desta madeirense é, na sua grande maioria, um profundo registo da sua própria vivência insular, um regresso à infância e adolescência e às memorias da ilha que a viu nascer. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em Paris e chegou a frequentar a Sorbone e no Canadá o Conseil des Arts. Estudou com a pintora Vieira da Silva e conviveu muito de perto com Jorge Martins e José Escada. Viajou pelo mundo todo. Exerceu funções de docente em Lisboa e Moçambique. Naturalizou-se canadiana em 1974 onde veio a falecer em 2001.
Conforme realça uma nota envida à redação, esta iniciativa integra o programa das comemorações dos 30 anos da Fundação do Museu de Arte Contemporânea da Madeira e dá continuidade à política de descentralização que a instituição tem levado a cabo nos últimos tempos, construindo uma narrativa de partilha de conhecimento que procura dar a conhecer as suas coleções e projetos e, em simultâneo, celebrar através da partilha com o público a sua existência enquanto Museu de Arte Contemporânea.
A exposição faz parte um conjunto de obras de autoria de Martha Telles, duas pertencentes ao acervo do MUDAS.Museu, "le départ", 1983, e "Le Lied de Shuman Hommage à ma mère", 1980, as restantes foram cedidas em empréstimo à Região por Teresa da Cunha Telles Hall, filha da autora, compreendendo um total de trinta e duas obras expostas.
"Martha Telles (1930-2001): A linguagem do silêncio", conta com a curadoria de Marcia de Sousa e poderá ser visitada no Solar do Aposento até ao próximo dia 31 de julho.
Refira-se que Martha da Cunha Telles nasceu no Funchal, no seio de uma família tradicional, filha de Alexandre da Cunha Telles, advogado, e de Anne Kristine Stephanie Wera Beranger Cohen, dinamarquesa, cantora Lírica e professora de canto, que estudou em Paris. A família tinha residência no Funchal, na Rua da Carreira n.º 188, palacete urbano destruído para dar lugar à atual Residencial Colombo.
Tirou o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, nos finais dos anos cinquenta do século passado.
A pintura desta madeirense é, na sua grande maioria, um profundo registo da sua própria vivência insular, um regresso à infância e adolescência e às memorias da ilha que a viu nascer. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em Paris e chegou a frequentar a Sorbone e no Canadá o Conseil des Arts. Estudou com a pintora Vieira da Silva e conviveu muito de perto com Jorge Martins e José Escada. Viajou pelo mundo todo. Exerceu funções de docente em Lisboa e Moçambique. Naturalizou-se canadiana em 1974 onde veio a falecer em 2001.
Lusa