Na discussão do diploma que adapta à Região Autónoma da Madeira o regime jurídico relativo à instalação e exploração dos estabelecimentos de culturas em águas marinhas e em águas interiores, o PS Madeira apresenta, por intermédio de Sílvia Silva, uma posição radicalmente oposta à defendida pelo Quinta Vigia.
Desde logo, porque, conforme finalizou a deputada do PS, "o Governo Regional passa a decidir sozinho, eliminando as autarquias e os estudos, como já faz nas obras em terra".
Antes, registara que a aquacultura "tem ainda um longo caminho a percorrer até que seja sustentável e consensual", considerando que na Região a atividade é "anti-democrática, traz parcos dividendos e retira poder às autarquias", tudo isto porque "nasceu torta e o Governo Regional não tem intenção de a endireitar".
Sílvia Silva acusou ainda o Governo Regional de "ignorar estudos" e assegura que a nível de postos de trabalho, "a aquacultura não é geradora de emprego".
David Spranger