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Organização dos alunos da Francisco Franco desmente "pânico" e critica "boatos" infundados

JM-Madeira

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Data de publicação
25 Setembro 2022
18:14

A lista candidata à comissão de Finalistas da Escola Francisco Franco alega não se ter registado anomalias graves durante o baile realizado ontem, que decorreu no Estádio do Marítimo, e que se prolongou pela madrugada.

António Pereira, presidente da Comissão, revela ao JM que a ideia de que alguns jovens foram atacados com uma seringa "não passa de um boato que tomou proporções inimagináveis e que está a prejudicar a lista e, principalmente, a escola".
Em conversa com o Jornal, o estudante relata, aliás, que "existiam meios de socorro" na área da festa de finalistas que não chegaram a fazer nenhum transporte ao hospital, além da Policia de Segurança Pública (PSP) que também estava a garantir a ordem e estava informada da festividade dos estudantes.
"A festa não acabou em pânico. Realmente acabou mais cedo, mas foi porque a PSP solicitou à comissão que terminasse com o ruído que estava a incomodar os vizinhos". E assim foi. Todos os alunos que estavam na festa foram convidados a sair e a organização diz ter acatado com as indicações da PSP e acabou logo com a festa. "É verdade que a PSP deu ordem para finalizar a festa, mas apenas por ruído", reforçou.
Por outro lado, António Pereira ressalva que já tem informações da equipa de seguranças privados que estava contratada, que garantem que não "existiu nenhuma pessoa a picar outras com uma seringa", bem como "não existiram estudantes a desmaiar". O que houve, revela, foi "um miúdo estudante que se deu mal com o álcool e a mãe dele foi inventar isso".
A finalizar, António Pereira acrescenta que a lista candidata já tem alguns relatórios que desmentem todo o cenário difícil criado e ainda vai solicitar aos bombeiros e ao hospital relatórios sobre essa noite. "Nada disso é verdade", lamenta ao JM.
Durante a tarde, o JM também falou com fontes oficiais do SESARAM e dos Bombeiros Sapadores do Funchal, corporação que estava a garantir a assistência pré-hospitalar, que também negaram terem sido confrontados com casos estranhos.
No hospital garantem-nos que apenas um indivíduo entrou com uma intoxicação alcoólica, levado por um familiar. Fonte oficial do CBSF garante, também, que não foi efetuado nenhuma saída de ambulância do local para o hospital devido a picadas com seringas.
Houve três assistências no local, mas foi por causa do consumo do álcool. Já fonte da PSP revela que as patrulhas estiveram nos Barreiros para terminar a festa, confirmando que as queixas eram sobre o barulho que se fazia sentir às primeiras horas da madrugada.

Paulo Graça

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