A obra do novo Hospital Central da Madeira (HCM) arranca oficialmente na próxima segunda-feira, em Santa Rita, na freguesia de São Martinho, soube o Jornal junto de fonte oficial. No local, vão estar o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, e o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino.

Ontem, já havia movimentação de máquinas no terreno. Tratam-se, segundo apurámos, dos trabalhos preparativos, nomeadamente para a instalação dos estaleiros da empresa AFAVIAS - Engenharia e Construção, Lda., responsável pela fase inicial desta grande obra, que já está a revolucionar a zona de Santa Rita e das Quebradas. A primeira fase, da ordem dos 28 milhões de euros, será de escavações e obras de contenção periférica.

Ao início da tarde, e conforme o JM online noticiou, a empresa Zoom Publicidade colocou uma lona grande, na Rua de Santa Rita, com uma imagem da planta, a sinalizar que ali vai nascer o futuro hospital. Esta intervenção suscitou algum impacto nas pessoas que por ali passavam, conforme o JM teve oportunidade de verificar. A lona, presa a um tapume, terá entre 45 e 60 metros, disse fonte da empresa ao JM.

As casas expropriadas, algumas fechadas há já algum tempo, começam a ficar sem telhados, portas e janelas, para entretanto serem demolidas. Segundo um morador, haverá caminhos alternativos para a circulação dos camiões, que serão uma constante ao longo da obra.

Obra de 340 milhões

O HCM está orçado em 340 milhões de euros. É uma iniciativa do Governo Regional que conta com uma comparticipação do Governo da República.

Num microsite destinado a este importante empreendimento (https://hcm.madeira.gov.pt/), encontram-se vídeos que mostram como será o novo hospital, bem como uma série de informações sobre os serviços que prestará. Ao nível do internamento, por exemplo, terá capacidade máxima de 607 camas.

O HCM ocupará uma área bruta de 172 mil metros quadrados. Terá 1.160 lugares de estacionamentos, dos quais 832 serão cobertos, e será dotado de um heliporto, apto à realização de operações diurnas e noturnas, com acesso privilegiado às Unidades de Cuidados Intensivos, Bloco Operatório e Urgência.

JOANA SOUSA

Por Iolanda Chaves