“Aquilo que mais precisamos de garantir, neste momento, é a nossa estabilidade política, porque ficar meses com um governo diminuído só para aprovar um Orçamento seria, acima de tudo, desastroso para a Madeira”, afirmou o presidente dos TSD/M, Amílcar Gonçalves, na abertura do Conselho Regional que teve lugar na Sede do PSD, em Santa Cruz.
Na ocasião, fez questão de realçar que o “clima de estabilidade política, económica e social” que se vive na Região – “naturalmente refletido no meio laboral e na redução histórica do desemprego, ao longo dos últimos anos” – determina que sejam tomadas todas as medidas com vista a garantir a sua manutenção.
Esta foi, aliás, “uma das principais conclusões desta reunião”, com o Conselho Regional dos Trabalhadores Social-democratas a subscrever, por unanimidade, a solução para a governabilidade da Madeira apresentada na última quinta-feira, durante o Conselho Regional do PSD/M, entendendo que a mesma “é a única capaz de garantir o normal funcionamento das instituições” e, por consequência, “a estabilidade, a qualidade de vida dos Madeirenses e o progresso de que a Madeira tem sido palco, para o futuro”, distanciando-se da “demagogia que tem sido a regra por parte dos partidos da oposição.”
Refira-se que o presidente da Concelhia de Santa Cruz, Brício Araújo, deixou também uma mensagem de “esperança e de mobilização” a todos os militantes, sublinhando que o momento é de “união e grande responsabilidade”. No seu entender, neste momento o essencial é defender a Madeira e “o clima de estabilidade que se vive”.
Pedro Coelho apela à mobilização
“Aconteça o que acontecer, vou manter a minha candidatura até ao fim e vou lutar pela Madeira porque é esse o meu compromisso, ao contrário de outros candidatos que primeiro fugiram daqui, depois voltaram, depois assumiram que iam defender a Madeira novamente na República e agora já dizem que vão ficar por cá, se houver eleições”, asseverou o cabeça-de-lista da coligação ‘MADEIRA PRIMEIRO’, Pedro Coelho.
“O nosso principal adversário é o PS, porque foi o PS que não cumpriu connosco, foi o PS que fez tábua rasa das promessas que assumiu com os Madeirenses e é o PS que continua a boicotar o reforço dos nossos poderes autonómicos”, disse, lembrando, todavia, que é preciso desmistificar os movimentos populistas em crescendo “que vivem apenas das redes sociais e do espetáculo, que apenas protestam e se aproveitam das situações sem apresentar qualquer solução para as nossas vidas e que não representam qualquer base para o futuro que precisamos”.