Na discussão do segundo ponto da ordem de trabalhos da sessão ordinária da Assembleia municipal do Funchal, neste caso uma proposta de deliberação de orçamento suplementar para 2024, os deputados municipais da oposição colocaram algumas questões sobre a medida. Com esta proposta, o executivo pretende transitar 21 milhões de euros de saldo do ano anterior bem como 8 milhões de uma aplicação financeira.
Andreia Caetano, do PS, entende que o recurso repetitivo de orçamentos suplementares é “incompetência e má gestão. Luisa Paolineli, do PS, disse que a autarquia arrecadou 50 milhões em receita fiscal, lamentando que não tenha havido uma verdadeira resolução fiscal para que essa verba seja usada para, entre outras matérias, ajudar os estudantes universitários que ficaram de fora das bolsas da autarquia, principalmente de famílias da classe média.
Deve haver uma maior devolução aos munícipes das receitas fiscais arrecadadas, defendeu ainda. Valter Rodrigues, do MPT, questionou o valor do saldo de gerência, de 21 milhões, e a sua aplicação. Em resposta aos deputados municipais, Cristina Pedra começou por lembrar que a execução orçamental tem estado em valores positivos, ao contrario dos anteriores executivos municipais.
Sobre mais devolução de verbas aos municípios, a presidente questionou: “mais? ”Isto para lembrar a devolução do IRS aos residentes, algo que a anterior vereação “nunca fez”.