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Manuel António reage a recusa do Conselho de Jurisdição e fala em violação de estatutos

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
17 Janeiro 2025
11:19

Na sequência da notícia de que foi recusado o pedido de Congresso Extraordinário subscrito por 540 militantes do PSD, Manuel António Correia reagiu através de um comunicado.

“Estamos perante um desrespeito grosseiro e mais uma afronta aos militantes do PSD. Este é um golpe palaciano de baixo nível, que procura condicionar a liberdade e os direitos dos militantes do PSD-Madeira”, pode ler-se na nota, assinada por Manuel António.

O social-democrata diz ainda não ter sido oficialmente informado da decisão do conselho de jurisdição, mas aponta o dedo a Miguel Albuquerque: “Quem decidiu este processo foi o Presidente do partido, numa grave violação dos estatutos do PSD-Madeira. De facto, este ainda não conhecia o requerimento e já dizia publicamente que não haveria congresso, num evidente desrespeito pelos órgãos competentes.”

Manuel António Correia questiona o tempo que o conselho de jurisdição do PSD levou: “24 dias para verificar assinaturas? Esse trabalho faz-se em meia hora. É um exemplo de opacidade e, se fosse verdadeiro, a evidência da incompetência de uma estrutura que demora 24 dias para fazer um trabalho básico. Da mesma forma, é ilegítimo invocar falta de pagamento de quotas pelos subscritores, até porque como é conhecimento público, nos dias anteriores à entrega, fecharam a sede do partido, negaram informação e impediram o pagamento de quotas. Isto não é sério e, mais uma vez, constitui desrespeito pelos militantes.”

Mesmo assim, o antigo governante reafirma que, dos 540 subscritores, “mais de 300 daqueles têm quotas pagas”, pelo que exige “que o partido faça prova da inexistência de 300 assinaturas nessa condição”.

“Esta situação é o reflexo de um PSD-Madeira capturado por uma oligarquia, que, além de desrespeitar e mostrar medo dos militantes, se encontra ao serviço de um presidente que se agarra ao poder mesmo contra a vontade da maioria”, acrescenta.

“Este pedido de Congresso Extraordinário não foi feito por um ‘freguês’, como ofensivamente afirmou o ainda presidente, a decisão é que foi feita à vontade de um ‘freguês’. Foram 540 militantes que, juntos, representam muitos outros, dentro e fora do partido. Esses militantes existem, pensam, querem o melhor para o partido e para a Madeira e não são eliminados por pressões ou decisões de burocratas protetores de um poder com medo de eleições e dos eleitores! As atitudes de desrespeito para com os militantes têm consequências políticas”, sublinha.

Manuel António Correia termina o comunicado adiantando que serão feitos contactos com os militantes, nos próximos dias, “para definir com os mesmos como reagir a toda esta situação, tendo presente a necessidade de continuar a lutar por um partido e, acima de tudo, uma Região mais transparente, democrática e orientada para o Bem-Comum”, conforme se pode ler na nota.

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