Acontece esta manhã, no auditório do Museu de Eletricidade, a IV Conferência do Caminho Real da Madeira, que visa refletir sobre o futuro dos caminhos reais. O evento é da responsabilidade da Associação do Caminho Real da Madeira.
O primeiro painel desta manhã, moderado pelo jornalista Cesário Camacho, é composto por Carlos Teles, na qualidade de presidente da Associação de Municípios da Madeira e presidente da Câmara da Calheta, Anabela Freitas, Vice-Presidente do Centro de Turismo de Portugal, e Pedro Milheiro da Costa, responsável pelo Hotel Quinta do Furão.
Carlos Teles, na qualidade de presidente da Associação de Municípios, mas também como presidente da Câmara Municipal da Calheta, afirmou que os “Caminhos Reais têm ganho uma significativa importância na nossa realidade”.
“Houve aqui umas gerações que abandonaram literalmente os nossos Caminhos Reais e é preciso recuperar todo esse tempo, é preciso fazer esse regresso”, expressou, reforçando a importância “das autarquias e dos autarcas nesse trabalho que tem de ser feito”.
Diz que a autarquia tem se empenhado nesse sentido, mas deixa inequívoco que “há um longo caminho a percorrer” mas algum já tem sido feito. O autarca precisou com a recuperação de um troço do caminho real nas faias, no Arco da Calheta, “que foi o primeiro troço de caminho real que foi recuperado pela Câmara Municipal” que dirige.“Foi aí que se viu esse clique da importância que os caminhos reais podem ter para o nosso concelho”.
Carlos Teles afiança que “tem sido um investimento forte”, ma que têm tido apoio de fundos europeus e, por isso, deixou um alerta para as autarquias passassem a ter uma verba que fosse dirigida a este tipo de obra.