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CDS valoriza contributos de emigrantes e imigrantes para o desenvolvimento da Madeira

Data de publicação
23 Maio 2024
22:09

No penúltimo dia de campanha eleitoral, a candidatura do CDS-PP às Regionais do próximo domingo reuniu com as comunidades.

“Nós temos no partido uma grande comunidade luso-venezuelana e a Madeira, nos últimos anos, foi capaz de integrar cerca de 12 mil venezuelanos e descendentes de madeirenses. Isso é claramente um fator positivo”, começou por afirmar José Manuel Rodrigues.

Num convívio bem no centro do Funchal, o cabeça de lista desta candidatura às legislativas regionais foi perentório e afirmou que “hoje, a economia da Madeira não seria a mesma se não fossem os luso-venezuelanos e esse é um elogio que eu tenho de fazer neste momento”.

Rodrigues constatou que “somos uma terra não só de retorno dos nossos como também de imigração de outros países, designadamente do Indostão, do Nepal, do Sri Lanka, da Índia” e, por essa razão, “temos que ter rigor na entrada e humanidade na integração, e nem sempre isso tem acontecido”, observou.

“Temos cada vez mais imigrantes na Madeira, com uma cultura e religião diferentes da nossa, com comportamentos e costumes diferentes dos nossos”. Por essa razão, “o que eu espero, é que nós sejamos capazes de integrá-los socialmente, lhes dar as melhores condições de vida possíveis e, sobretudo, respeitar os seus direitos laborais”, sublinhou o líder do CDS-PP na Região.

O presidente dos centristas frisou que “a Madeira, tendo sido ao longo da sua história, uma terra de emigrantes, agora também é uma terra de imigrantes”. E, neste sentido, o CDS-PP preocupa-se que existam milhares de jovens madeirenses que são obrigados a sair da região para procurar emprego fora das nossas ilhas.

É para evitar que tal aconteça que “o CDS-PP tem vindo a propor que haja um salário base para os jovens licenciados porque quem investe na sua formação deve ser recompensado quando entra no mercado de trabalho. Assim como têm de ser criadas condições, designadamente o crédito bonificado jovem, ao nível de deduções dos juros dos empréstimos bancários para que os jovens possam ter acesso a uma habitação quer comprando, quer através do mercado de arrendamento”, considerou.

“Uma terceira proposta vai no sentido de fazer aplicar à região o Programa Regressar que, já é aplicado no continente, e que tem um conjunto de vantagens fiscais e de outra ordem, designadamente de emprego, que seria muito benéfico para fazer regressar à região um número alargado de jovens que poderiam estar a trabalhar na restauração, na hotelaria e noutras áreas “se subirmos os salários, se reduzirmos os impostos e se tivermos mais condições para que eles possam comprar ou arrendar residência”, vincou José Manuel Rodrigues.

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