MADEIRA Meteorologia

CDS diz que Região “passa pela pior crise política” em 50 anos

Data de publicação
13 Dezembro 2024
11:06

O CDS considera que a Madeira está a passar pela pior crise política desde a implantação da Democracia e da fundação da Autonomia.

“Desde o início deste ano, vivemos numa instabilidade política quase permanente que afeta a vida dos cidadãos, das famílias e das empresas.

Ficamos sem Orçamento e sem Plano de Investimentos para o próximo ano, paralisando a administração pública, bloqueando a progressão nas carreiras e as valorizações salariais, barrando a redução de impostos, nomeadamente o IRS, travando os apoios às instituições de solidariedade social e o aumento do complemento dos idosos, atrasando os investimentos públicos e o reforço na construção de habitação que é tão necessária.

Não bastava esta realidade e há a perspetiva de ficarmos sem governo na próxima semana, com todas as consequências que isso acarreta para a governabilidade da Região”, afirma nota à imprensa do gabinete de comunicação do partido.

“Salvou-se ontem a aprovação, pelo parlamento, da subida do salário mínimo para 915 euros, uma proposta do CDS apresentada ao Governo Regional, no âmbito das negociações para o Orçamento do próximo ano.

É por tudo isto, e perante esta realidade, que o CDS-PP Madeira apela ao Chega para que retire a moção de censura ao Governo Regional e possibilite a aprovação rápida de um Orçamento para 2025.

O CDS até percebe que o Chega queira liderar a iniciativa e marcar terreno na oposição, mas o partido tem de perceber que os interesses regionais devem sobrepor-se a qualquer interesse partidário.

A moção do Chega é um libelo justiceiro contra o presidente e o Governo Regional, mas é bom recordar que a Assembleia Legislativa não pode nem deve substituir-se à Justiça.

A separação de poderes é um princípio sagrado do Estado de Direito Democrático e o Parlamento não pode transformar-se num Tribunal.

O CDS apela ao sentido de responsabilidade do Chega, para que a Madeira possa continuar com estabilidade e governabilidade, fazendo refletir na vida das pessoas o crescimento económico que a Região tem vindo a registar.

A economia está bem e a política nunca esteve tão má. Esperemos que a política não venha prejudicar o crescimento económico e a justiça social.

Os madeirenses não querem eleições, querem soluções; os madeirenses não desejam crispação, desejam negociação; os madeirenses não querem instabilidade, querem responsabilidade.

Realizar de novo eleições regionais, as terceiras no espaço de um ano e meio, é tempo perdido e dinheiro mal gasto, que poderia ser investido no social ou na habitação.

Além disso, o Chega deve avaliar as consequências políticas da sua estratégia, que só tem favorecido a possibilidade de uma geringonça na Madeira e o crescimento da esquerda demagógica.

A repetir-se na moção de censura a coligação negativa que chumbou o Orçamento, estaremos perante um conluio entre a extrema-direita e a esquerda, que é altamente preocupante para o futuro da Região e da Autonomia.

É nesse sentido que o CDS apela, mais uma vez, ao sentido de Estado de todas as forças políticas e, em particular, do Chega que apresentou a moção de censura.

Ainda vamos a tempo de mostrar aos madeirenses que há maturidade e bom senso na política regional”, é relatado.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda com a entrega do Prémio Nobel da Paz a Maria Corina Machado?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas