A 48.ª Feira do Livro do Funchal, que decorre, na Avenida Arriaga, até domingo, deixa o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) muito satisfeito dada a "grande participação dos jovens".

Na opinião de Pedro Calado, "foi uma aposta ganha" dedicar a edição deste ano à juventude, até porque o programa estratégico da autarquia para a cidade passa, exatamente, por preparar os jovens para o futuro.

O presidente da CMF considerou, por outro lado, que este momento é o "melhor período" para a realização da feira. "Estamos a acabar o ano letivo, os livreiros sempre nos pediram para que a feira se realizasse antes do verão porque as pessoas podiam comprar os livros nesta altura", justificou.

Depois, Pedro Calado realçou que o "muito movimento" que se tem assistido na baixa do Funchal estará a deixar os feirantes satisfeitos, mas, apesar da perspetiva positiva, Calado aguarda pelo resultado do inquérito que está a ser realizado pelo município a todos os livreiros para então fazer o balanço final da feira.

O edil disse ainda que o tema da Feira do Livro do Funchal deste ano - "Jovens e Língua Portuguesa" - foi escolhido com o propósito de "não deixar que a nossa juventude ficasse inflamada pelas redes sociais". A intenção é "contrariar o mundo digital e aproximar os jovens da leitura, mantendo o hábito de folhear os livros", argumentou.

Refira-se que, na edição deste ano, foi reforçada a participação de escritores, stands e lançamentos de livros. Há 22 editoras presentes, 31 apresentações e lançamentos de livros e 57 escritores.

A feira teve 245 participações, sendo que 115 foram de jovens. Destaque ainda para a realização de cinco conversas, 15 momentos musicais, 46 sessões de autógrafos, 16 atividades infantojuvenis, 13 momentos de animação de rua e seis oficinas.

Alberto Pita