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Artigo de Opinião

Deputado na ALRAM

21/02/2024 08:00

Fomos, há poucas semanas, surpreendidos por uma operação mediática que trouxe mais de 200 pessoas à Madeira, uma das maiores na história da democracia. Se calhar, foi, mesmo, a maior de sempre, como dizem alguns, até porque, estranhamente, trouxe consigo mais de uma dezena de jornalistas continentais à nossa região autónoma.

Enquanto entravam nas casas de mais de 40 famílias madeirenses, vários partidos políticos da Região aproveitaram para pôr-se em bicos de pé e atacar tudo e todos.

Por um lado, os Iglésias desta vida assumiam, desesperadamente, a paternidade das denúncias, de peito aberto e com orgulho, através de artigos de opinião ou de publicações nas redes sociais, como bons emissários do centralismo, como verdadeiros “cônsules” de Lisboa na Madeira.

Por outro lado, tínhamos os partidos da oposição, alguns de forma temerária, outros empurrados, talvez excitados pelo momento, a gritar que se tinha de deitar abaixo o orçamento. Alguns chegaram, até, a correr para as portas da comunicação social para chegar em primeiro lugar e falar de uma moção de censura que faria cair o orçamento.

Aliás, é mesmo importante esclarecer que as moções de censura foram lançadas propositadamente para fazer cair o governo e para não discutir o orçamento. Não aceitamos, e recordemo-nos, da hipocrisia destes partidos que, depois, vieram dizer que, afinal, queriam ver o orçamento regional aprovado.

Uma trapalhada irresponsável que demonstra que não querem solução nenhuma. Querem, apenas e só, aproveitar o palco “nacional no qual se transformou a Madeira” para fazer a sua chicana política.

A tudo isto, associavam-se alguns comentadores do costume, aqueles que não se pouparam para tentar comparar o incomparável, que alimentaram o julgamento em praça pública, que não queriam procurar uma solução, aqueles que somente ansiavam ver sangue correr, fazendo da Madeira, uma colónia do Atlântico.

A verdade é que o PSD Madeira, desde o primeiro momento, apresentou soluções para a estabilidade, com a legitimidade que tem, depois de ter ganho as eleições a 24 de setembro de 2023 (há sensivelmente 120 dias), nas quais vencemos em 52 das 54 freguesias, nos 11 concelhos da Região e onde tivemos mais do dobro dos votos do maior partido da oposição. Resultados que se juntam à seriedade e à humildade de ter sabido fazer coligações governativas e, ao mesmo tempo, acordos parlamentares que demonstram a capacidade de negociação e de desprendimento quando temos a Madeira em primeiro lugar.

Com esta legitimidade, apresentámos uma estratégia, realizámos um conselho regional, em que se mobilizaram mais de 600 pessoas e no qual esta estratégia foi aprovada e legitimada.

Foram apresentadas soluções ao Representante da República (leiam bem, soluções) com a responsabilidade da estabilidade e com a convicção de garantir a governabilidade de uma região que não pode parar. Uma Região que atingiu números nunca antes atingidos no turismo, que tem a maior população empregada de sempre e que assiste a um crescimento económico que não parou depois da pandemia.

Da nossa parte, vamos continuar a fazer parte da solução. Nunca fomos parte do problema. Enquanto alguns gritam e julgam, enquanto outros ficam no anonimato, nas denúncias e tentam, por esta via, chegar ao poder, até porque a população não lhes concede confiança, nós continuaremos, de cabeça levantada, com a coragem e a força do nosso povo e com vontade de trabalhar por mais desenvolvimento. Porque o PSD sempre foi capaz de ser solução e porque os Madeirenses sabem a tristeza que seria serem governados por socialistas ou por forças extremas.

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