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Governo: Montenegro desafia partidos a assumirem já “se têm reserva mental sobre legitimidade” do executivo

Data de publicação
11 Abril 2024
11:41

O primeiro-ministro desafiou hoje os partidos, em especial o PS, a assumirem já se “têm alguma reserva mental sobre a legitimidade deste Governo para executar o seu Programa”, pedindo que, caso contrário, não sejam “bloqueio ao normal funcionamento do Governo”.

“Se, como é minha convicção e esperança democrática, os partidos, e em especial o PS, não têm essa reserva mental, então nestes dois dias e nos anos seguintes, com certeza que fará a sua oposição e com certeza que constituirá a sua alternativa, mas assumirá em consequência que não será um bloqueio ao normal funcionamento do Governo”, defendeu Luís Montenegro, na abertura do debate do programa do XXIV Governo Constitucional.

O primeiro-ministro assegurou que não será o Governo “a pôr em causa a estabilidade política e governativa”.

“Quando chegar o momento, no final da legislatura, o povo português julgará o nosso trabalho e as alternativas apresentadas pelas oposições, bem como, o sentido de responsabilidade de cada um”, disse.

No entanto, voltou a defender uma tese que já tinha deixado na sua tomada de posse: “a apreciação deste Programa do Governo, sem aprovação de uma moção de rejeição, significa que o parlamento permitirá a sua execução até ao final do mandato ou, naturalmente, até à apresentação e aprovação de uma moção de censura”.

“Não se trata de aderir ao programa, trata-se de não bloquear a sua execução. Os portugueses percebem que a oposição não queira dar um cheque em branco ao Governo. Mas os portugueses não perdoarão se a oposição der um cheque sem cobertura ao país”, avisou.

O líder do PSD disse que o Governo não fará “chantagem nem terá um comportamento de arrogância”, mas será “leal e honesto” quanto ao que significa, no seu entendimento, a não aprovação de uma moção de rejeição.

Num aparente recado ao Chega, no final do seu discurso, Montenegro disse que todos os partidos representados na Assembleia da República “têm legitimidade democrática e merecem esse respeito e essa consideração”.

“Para nós, não há os portugueses do bem e os portugueses do mal. Rejeitaremos sempre o discurso de ódio e a radicalização política”, disse.

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