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Presidente eleito da Somália agradece a Joe Biden por enviar militares para o país

JM-Madeira

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Data de publicação
17 Maio 2022
17:37

O novo Presidente da Somália, Hassan Cheikh Mohamoud, agradeceu hoje ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden, por ter decidido restabelecer uma presença militar na Somália para combater os radicais islâmicos do grupo Al-Shebab, filiados na Al-Qaida.

"Os Estados Unidos sempre foram um parceiro fiável na nossa busca por estabilidade e no nosso combate contra o terrorismo", disse a Presidência da Somália em comunicado divulgado na rede social Twitter.

O antecessor de Joe Biden, Donald Trump, ordenou em dezembro de 2020 a retirada das tropas norte-americanas da Somália, autorizando apenas missões por rotação.

Na segunda-feira à noite, uma fonte oficial dos Estados Unidos da América (EUA) que Joe Biden ordenou o envio de centenas de militares norte-americanos para a Somália, para combater mais efetivamente o grupo ‘jihadista’ Al-Shebab.

Quase 18 meses após a retirada de 750 militares norte-americanos que estavam naquele país do Corno de África, "menos de 500" soldados das forças especiais dos EUA estarão novamente destacados no país, disse.

O grupo extremista, que tem em curso há 15 anos uma insurreição no país, intensificou os seus ataques nos últimos meses.

No dia 24 de março um duplo atentado no centro do país fez 48 mortos e mais tarde um assalto a uma base da força da União Africana no país matou 10 pessoas, segundo números oficiais.

O anúncio de segunda-feira foi feito um dia depois de o antigo Presidente da Somália Hassan Sheikh Mohamud, que deixou o poder em 2017, ter sido eleito, derrotando o chefe de Estado em exercício num prolongado escrutínio decidido por parlamentares.

Hassan Sheikh Mohamud, que foi Presidente da Somália entre 2012 e 2017, venceu à terceira volta as eleições de domingo, que se realizaram na capital, Mogadíscio, com um dispositivo de segurança imposto pelas autoridades para evitar ataques.

Esta eleição, que inicialmente deveria ter sido realizada, o mais tardar, em fevereiro de 2021, põe fim a mais de um ano de adiamentos e crise política em torno da organização do voto num país destroçado pelos ataques dos radicais islâmicos do grupo Al-Shebab e ameaçado pela fome, após uma seca de proporções históricas.

Há mais de um ano que os parceiros internacionais da Somália pediam às autoridades que concluíssem o processo eleitoral para se concentrarem nas prioridades do país.

LUSA

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