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Google anuncia Willow, o novo ‘chip’ quântico de última geração

Data de publicação
09 Dezembro 2024
18:58

A Google anunciou hoje o Willow, o novo ‘chip’ quântico de última geração, que permite reduzir erros exponencialmente à medida que se aumenta a escala, usando mais qubits, unidade da computação quântica, cujos resultados foram publicados na Nature.

Isto representa duas “importantes conquistas”, a primeira é que o Willow “pode reduzir os erros exponencialmente à medida que aumentamos a escala, usando mais qubits”, o que “vem resolver um desafio importante na correção de erros quânticos que este campo tem vindo a perseguir há quase 30 anos”, refere o fundador e líder da Google Quantum AI, Hartmut Neven, numa publicação no blogue da tecnológica.

“Em segundo lugar, Willow realizou um ‘benchmark’ padrão de computação em menos de cinco minutos e que demoraria a um dos supercomputadores mais rápidos da atualidade 10 septilhões (ou seja, 1.025) de anos, um número que excede largamente a idade do Universo”, adianta.

Trata-se de “um passo importante numa viagem que começou há mais de dez anos”, sublinha o responsável.

“Quando fundei o Google Quantum AI em 2012, a visão era construir um computador quântico útil e de larga escala que pudesse aproveitar a mecânica quântica – o ‘sistema operativo’ da Natureza (na medida em que conhecemos hoje) – para beneficiar a sociedade através do avanço da descoberta científica, como desenvolver aplicações úteis e enfrentar alguns dos maiores desafios da sociedade. Como parte da Google Research, a nossa equipa traçou um ‘roadmap’ a longo prazo, e o Willow move-nos significativamente neste caminho em direção a aplicações comercialmente relevantes”, relata Hartmut Neven.

Hoje foram publicados na Nature “resultados que mostram que quanto mais qubits usamos no Willow, mais reduzimos os erros e mais quântico se torna o sistema”.

O próximo desafio imediato “para nós e para a área é demonstrar uma primeira computação ‘pós-clássica útil’ nos ‘chips’ quânticos atuais que seja relevante para uma aplicação no mundo real”, acrescenta, manifestando-se otimista.

“O nosso objetivo é fazer as duas coisas ao mesmo tempo – entrar no reino dos algoritmos que estão fora do alcance dos computadores clássicos e que são úteis para problemas comercialmente relevantes no mundo real”, salienta.

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