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Problemas na África do Sul para exercer o direito de voto

Eleitores portugueses residentes na África do Sul, deslocaram-se, entre ontem e hoje, aos consulados para depositarem nas urnas os seu boletim de voto e poder exercer assim o seu direito, em circunstâncias especiais, devido à disfuncionalidade dos serviços postais da África do Sul que encerraram 420 estações e demitiram 6.000 funcionários no passado dia 1 de março, para uma redução de gastos, o que veio a agravar a situação de precaridade operacional que se fazia sentir há muitos anos.

Os portugueses, muitos mesmo, evidenciaram-se indignados com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) pela atitude reputada de inominável ao recusar a oportunidade aos emigrantes eleitores de procederem à entrega pessoal dos boletins de voto nos consulados para serem depois remetidos ao Centro de Apuramento através do correio diplomático.

Essa rejeição é um sinónimo de desavença do CNE para com as autoridades diplomáticas e consulares portuguesas na África do Sul, os quais pugnaram fortemente em montar uma operação, potencialmente, infalível, de recebimento e/ou recolha dos envelopes - centenas - contendo os boletins de voto, para, posteriormente e com toda a segurança remeter à CNE através do correio diplomático.

Em Joanesburgo, Cidade do Cabo, Pretória, Vanderbijlpark, Vereeniging, Salsolburg Welkom, Bloemfontein o número de pessoas que não receberam os boletins de voto são às centenas havendo casos inexplicáveis onde na mesma família um recebe e outros dois não, algo recorrente a avaliar pelo que aconteceu nas legislativas e para as europeias conforme o JM noticiou oportunamente.

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