Direção Regional do Património explica que a decisão judicial que valida a expropriação já tem mais de um ano e que a parcela em causa é determinante para o novo hospital.
Um contingente policial foi esta manhã chamado a São Martinho, junto aos terrenos para a obra do novo hospital.
De acordo com informação inicialmente divulgada pela RTP-Madeira, a Polícia foi ao local na sequência do protesto de uma família que continua a viver na zona.
O agregado em causa, composto por um casal e um filho, recusa sair do local, apesar de o Governo Regional ter, já desde o início de 2021, despacho judicial favorável à expropriação.
De acordo com Élia Ribeiro, diretora regional de Património, desde o início de 2021 que a família sabe que tem de deixar o local onde vive, conforme determina um despacho judicial. No entanto, durante esse tempo a família recusou sair e recusou também ocupar o apartamento que lhe foi atribuído.
Élia Ribeiro adianta ao JM que o espaço em causa é imprescindível para o normal prosseguimento das obras para o novo hospital e que foram já feitos vários apelos à família, mas sem sucesso.
"Hoje teve que ser feito desta forma", explica a diretora regional. Élia Ribeiro acrescenta que a família obrigada a deixar a residência no local expropriado tem à sua espera um apartamento na Rua Elias Garcia, no centro do Funchal, que ainda não ocupou.
Apesar do despacho judicial favorável à expropriação, haverá divergências quanto ao montante indemnizatório, sendo essa a parte processual que aguarda decisão do tribunal.
Miguel Silva