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Recusa em sair de casa expropriada leva Polícia à zona do novo hospital da Madeira

JM-Madeira

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Data de publicação
27 Abril 2022
13:47

Direção Regional do Património explica que a decisão judicial que valida a expropriação já tem mais de um ano e que a parcela em causa é determinante para o novo hospital.

Um contingente policial foi esta manhã chamado a São Martinho, junto aos terrenos para a obra do novo hospital.

De acordo com informação inicialmente divulgada pela RTP-Madeira, a Polícia foi ao local na sequência do protesto de uma família que continua a viver na zona.

O agregado em causa, composto por um casal e um filho, recusa sair do local, apesar de o Governo Regional ter, já desde o início de 2021, despacho judicial favorável à expropriação.

De acordo com Élia Ribeiro, diretora regional de Património, desde o início de 2021 que a família sabe que tem de deixar o local onde vive, conforme determina um despacho judicial. No entanto, durante esse tempo a família recusou sair e recusou também ocupar o apartamento que lhe foi atribuído.

Élia Ribeiro adianta ao JM que o espaço em causa é imprescindível para o normal prosseguimento das obras para o novo hospital e que foram já feitos vários apelos à família, mas sem sucesso.

"Hoje teve que ser feito desta forma", explica a diretora regional. Élia Ribeiro acrescenta que a família obrigada a deixar a residência no local expropriado tem à sua espera um apartamento na Rua Elias Garcia, no centro do Funchal, que ainda não ocupou.

Apesar do despacho judicial favorável à expropriação, haverá divergências quanto ao montante indemnizatório, sendo essa a parte processual que aguarda decisão do tribunal.

Miguel Silva

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