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“Votar no PSD é a mesma coisa que votar no PS”

Data de publicação
13 Fevereiro 2024
14:19

O debate televisivo entre André Ventura e Luís Montenegro foi seguido com atenção pelo CHEGA-Madeira, que afirma que o mesmo comprovou não só as “grandes diferenças” que existem entre os dois partidos, mas também a “enorme disponibilidade” do PSD de Luís Montenegro para viabilizar um governo do PS, garantindo, dessa forma, a “perpetuação do socialismo no governo de Portugal”.

Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira, observa que é “absolutamente lamentável” que, após décadas de governos PS, que “levaram o país para a pobreza, clientelismo e corrupção”, o PSD, que é “um partido que se diz de Direita”, não consiga “ser uma verdadeira oposição ou alternativa”, mas, em vez disso, prefira “entregar de mão beijada os votos do PSD ao PS”, em vez de “trabalhar na edificação de uma alternativa política responsável, sustentável e credível”.

“O debate tornou extremamente claro que o PSD de Luís Montenegro está muito mais perto do PS de Pedro Nuno dos Santos do que do CHEGA. Ou seja, o PSD prefere dar continuidade à miséria, aos abusos, à corrupção e aos compadrios que já temos no país do que ser consciente e construir uma alternativa de Direita. Isto não é só uma vergonha para Luís Montenegro, mas para todo o seu partido e militantes, que, segundo o seu líder, preferem ser muleta dos socialistas do que uma alternativa ao regime que asfixia o nosso país e empobrece o nosso povo”, entende o líder parlamentar.

Para o líder do CHEGA-Madeira, as declarações públicas de Luís Montenegro e deveriam levar as pessoas que estão a pensar em votar no PSD a uma séria reflexão sobre qual será o destino dos seus votos.

“Quem está a pensar votar no PSD, o que é que quer? Quer uma mudança? Ou quer que tudo fique igual? Porque, se quere uma mudança, então não o vai conseguir no PSD, pois Luís Montenegro já disse, e continua a dizer, que vai apoiar um governo do PS, em vez de trabalhar numa alternativa à Direita”, questiona.

A concluir, Miguel Castro lança um desafio aos militantes do PSD, pedindo que façam uma ponderação cuidada sobre o papel político que o seu líder nacional está a obriga-los a assumir.

“É claro que o PSD não vai ter maioria absoluta e é claro que vai apoiar um governo do PS. Assim sendo, pergunto se os militantes do PSD irão continuar a sustentar um líder que transformou o PSD na equipa ‘B’ do PS ou se vão forçar a sua saída e escolher um novo líder, que reforce a Direita portuguesa, em vez de andar a estender tapetes vermelhos aos discípulos de José Sócrates e António Costa”, remata.

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