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Sindicato reivindica melhores condições de trabalho e acusa Governo de “assobiar para o lado”

Data de publicação
29 Abril 2024
12:09

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas apresentou, esta manhã, na sede da sua delegação, o Caderno Reivindicativo para 2024 com o objetivo “sensibilizar alguns partidos”.

A este respeito, Nelson Pereira, coordenador, sublinhou que, de uma forma sucinta, os objetivos são claros, mormente reivindicar mais e melhores salários, valorizar as carreiras, acabar com a precariedade, garantir a efetivação de direitos de negociação e contratação coletiva, a par de mais e melhores condições de trabalho.

Para a concretização de tal objetivo, de entre um conjunto de reivindicações, sublinhe-se o foco na remuneração complementar, semelhante ao que acontece nos Açores, nomeadamente através de um aumento de 128 euros para o nível mais baixo da Tabela Remuneratória Única (TRU) e um aumento, em percentagem decrescente, até ao nível 20, além da revogação do SIADAP, inclusive com eliminação de quotas.

“Está na hora de alterar, substituindo por um sistema mais formativo, equitativo e sem quotas, com critérios e objetivos transparentes, valorizando realmente os trabalhadores”, indicou o coordenador, frisando ainda a necessidade da atualização do subsídio de alimentação para os 10 euros diários. “Os atuais 6 euros já não chegam quase para uma bica”, alertou, dando ainda importância à reivindicação que assenta na equidade laboral dos trabalhadores em instituições públicas, entre outras medidas relacionadas com as carreiras especiais, nomeadamente a criação de um auxiliar na área da Educação. “Já que fomos para a saúde, acho que a educação merece uma carreira”, apontou. Ainda a este respeito, Nelson Pereira sublinhou a intenção de propor um subsidio de risco para os Guardas Florestais, “uma luta” que pretendem manter.

A finalizar a apresentação, o coordenador abordou o caso dos trabalhadores que estão a exercer cargos públicos na Região, mas que pertencem a estruturas governativas do Continente, como é o caso dos assistentes operacionais da Universidade da Madeira.

A par das reivindicações, foi feita ainda uma exigência: a aplicação do que está patente da lei em termos de segurança e saúde no trabalho. “Se calhar não havia tantas baixas”, disse.

“O Governo Regional pode atuar nestas circunstâncias. Tem autonomia para o fazer, mas parece que anda a assobiar para o lado”, rematou.

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