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Saúde oral chegará a mais três centros de saúde este ano

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Data de publicação
20 Março 2023
11:58

O secretário regional de Saúde e Proteção Civil divulgou que, no decorrer deste ano, mais três centros de saúde passarão a disponibilizar consulta de saúde oral, juntando-se assim aos sete que já contemplam este serviço aos utentes. Em concreto, as áreas do Caniço, da Ribeira Brava e de Santana passarão a ter consultas de saúde oral.

Pedro Ramos falava durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral, na escola Básica da Cruz de Carvalho, manifestando a sua satisfação por ser possível, passados três anos de pandemia, retomar normalmente o programa de saúde oral, que conta com mais de 20 anos de existência no Serviço de Saúde da Região Autónoma.

O mesmo abrange alguns programas específicos, nomeadamente ‘Madeira a Sorrir’, que abrange os utentes de zero aos 18 anos, ‘Sorrir ao longo da Vida’, para todos os utentes com mais de 65 anos, ‘Alimentar sorrisos’, que abrange grávidas e bebés, um programa de rastreio de lesões na cavidade oral e o programa para utentes com necessidades especiais, que não limita a faixa etária.

Saliente-se que, atualmente, o SESARAM conta com 17 médicos dentistas afetos ao serviço, um técnico superior de diagnóstico e terapêutica e um higienista oral. A equipa de saúde oral está presente nos centros de saúde de Machico, porto Santo, Porto Moniz, São Vicente, Calheta, Câmara de Lobos, Bom jesus (Funchal), para além do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

Questionado, por outro lado, sobre se a Madeira poderá implementar o ‘Cheque Dentista’, como no continente, Pedro Ramos respondeu que "não é necessário", como também não é o ‘Cheque de Cirurgia’. Isso porque, "não vamos implementar projetos que não tiveram sucesso no Serviço Nacional de Saúde".

Sobre a crise financeira e a necessidade de mais pessoas de mais apoios nesta área em concreto, o secretário regional da Saúde referiu ainda que foram criadas medidas para ajudar as famílias, dando o exemplo do apoio recente para os jovens com a possibilidade de comparticipação nos aparelhos de ortodôncia, "uma mais valia para as nossas crianças".

Por seu turno, o coordenador do programa de saúde oral na RAM revelou que tem havido uma maior procura pela consulta, "não motivada pela perda de poder económico, mas sim pelo aumento da prevalência e incidência de cárie".

João Teixeira considerou que, durante os três anos em que o programa de saúde oral esteve suspenso, por causa da pandemia, as pessoas terão "se descuidado" um pouco da sua higiene e saúde oral. "Isso teve impactos diretos no aumento de cáries. O que sentimos é um aumento da procura para resolução de problemas associados a essa situação, como dores, abcessos e afins".

O responsável também apontou que a equipa de saúde oral tem conseguido dar resposta ao aumento da procura com mais consultas. "Conseguimos cerca de 40 mil consultas em 2022, em que estão contempladas as consultas hospitalares, nos centros de saúde e nas urgências".

Paula Abreu

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