A antiga deputada do PSD-M na Assembleia da República foi a única que discordou do plano apresentado pelo partido para o momento imediato.
Enquanto os dirigentes anunciavam uma estratégia para apresentar um novo líder do Governo, um novo programa e um novo orçamento que oferecesse estabilidade e assegurasse o atual mandato governativo, Sara Madruga usou da palavra e pediu eleições antecipadas.
A maioria dos militantes não aprovou a ideia e foi-lhe ainda explicado que tal não seria possível constitucionalmente e que o poder não podia cair no vazio.
A reação na sala foi uma vaia com apupos audíveis mesmo fora do espaço onde decorreu a reunião, no Centro de Congressos da Madeira.
Perante os apupos, o próprio Miguel Albuquerque pediu aos militantes para não o fazerem, defendendo o direito a opiniões diferentes.