A presença de anúncios de casas para arrendar por curtos períodos experimentou subidas significativas em Vila Real (200%), Guarda (100%) e Leiria (100%) no último trimestre de 2023 face ao período homólogo. Ao contrário de 11 grandes cidades portuguesas que apresentaram aumentos neste indicador, no Funchal, a oferta registou uma quebra de 20%, de acordo com a informação divulgada esta segunda-feira pelo idealista.
A oferta de casas para arrendamento temporário também subiu nas cidades de Braga (93%), Évora (75%), Lisboa (68%), Viseu (50%), Setúbal (46%), Coimbra (35%), Faro (29%) e Ponta Delgada (29%). Houve ainda quatro cidades onde a oferta estagnou e cinco onde caiu, com Beja a liderar as descidas.
Com este aumento da oferta, observou-se também um crescimento da quota de mercado dos arrendamentos temporários nas várias cidades. Em Ponta Delgada, 18% das habitações disponíveis destinam-se ao arrendamento de curta duração, enquanto em Faro, a percentagem é de 17% do total. Seguem-se Évora (13%), Funchal (11%), Lisboa (10%) e Guarda (10%). Abaixo destes valores, encontram-se os mercados de Viana do Castelo (9%), Vila Real (8%), Porto (8%), Aveiro (7%), Coimbra (6,8%), Portalegre (6,7%), Setúbal (6,7%), Braga (6,6%), Leiria (6%) e Castelo Branco (5,1%).