No debate protestativo sobre pobreza na Região Autónoma da Madeira, requerido pelo PS, Sofia Canha lamentou a estratégia "habitual do Governo em desvalorizar os números que a oposição aqui trás".
"Não estamos a falar de um quadro ficcional, falamos de pessoas que passam os seus dias a pensar como vão pagar as suas contas", disse a deputada do PS, que elencou os indicadores de risco de pobreza, colocando a Madeira atrás dos Açores e do território continental, falando de uma taxa de risco de pobreza de 32,9% na Região.
A deputada do PS focou-se ainda nos sem abrigo, revelando ser "extremamente preocupante o que se vê na cidade do Funchal, aumentando o número de sem abrigo, o consumo de drogas e a insegurança".
Nesta temática, envolveu no seu discurso, a equipa do Funchal Sempre à Frente, referindo que "Era de esperar que tivessem já resolvido o problema", citando Pedro Calado [presidente da autarquia] e também José Luís Nunes [presidente da Assembleia Municipal], em palavras no decorrer da campanha, para referenciar que "já passaram oito meses, e não fizeram nada". E questionou mesmo Rita Andrade: "o que fez a Câmara do Funchal em oito meses pelos sem abrigo?"
David Spranger