O Chega Madeira esteve, hoje, numa ação de campanha no Mercado da Penteada, no Funchal, onde contactou com a população no sentido de aferir as expetativas e anseios de cada um, sendo que, no mesmo dia, os elementos da estrutura partidária regional visitaram a Associação Sem Limites e ainda foram à Boa Nova e à baixa da cidade do Funchal.

A questão da mobilidade aérea dominou o dia de campanha, com o partido a considerar “que o atual modelo de apoio aos custos dos transportes aéreos não só não serve aos interesses dos madeirenses, como também não garante as obrigações do Estado em termos de coesão territorial. Por outras palavras, é um remendo mal pensado, mal elaborado e que é usado arbitrariamente pelas companhias aéreas, incluindo a de bandeira, para assegurar um financiamento adicional do Estado às suas operações”, afirmou Francisco Gomes, cabeça-de-lista do partido à Assembleia da República.

Segundo o candidato do Chega, há duas situações a mudar. “Primeiro, acabar com o limite de quatrocentos euros para os reembolsos, pois as pessoas não têm de ser penalizadas pela especulação que as companhias fazem para se financiarem. Segundo, o cidadão só deve ter de pagar oitenta e seis euros e o Estado assumir a diretamente a diferença, sem que os cidadãos tenham que pagar o valor adicional e de enfrentar a burocracia dos Correios para reaver o que é seu.”

A concluir, o candidato criticou o governo da república e a TAP por protelarem uma solução eficaz para o problema dos transportes aéreos na Região. “Não há desculpa nenhuma para a TAP, que se diz companhia de bandeira e que já recebeu três mil milhões de dinheiro público, ainda não ter fixado o custo dos bilhetes a oitenta e seis euros. Não é a TAP uma empresa pública? Não tem a TAP obrigações de serviço público? Não é a TAP a companhia de bandeira? Então que assuma as suas responsabilidades e comece a zelar pelos interesses de quem a salvou da bancarrota”, rematou.