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Chega-Madeira lamenta morte de Bores e exige responsabilidades

Carla Sousa

Jornalista

Data de publicação
07 Agosto 2024
21:38

O Chega-Madeira manifestou, esta tarde, através de uma nota de imprensa, “o seu profundo pesar pela morte do lince do deserto, ocorrida num processo mal conduzido desde o seu início”.

O partido liderado por Miguel Castro considera que “esta situação evidencia falhas graves na gestão e manuseamento de espécies exóticas que devem ser abordadas com celeridade e responsabilidade”. e realça que “a morte deste animal, que poderia ter sido evitada, reflete a necessidade de uma reflexão profunda sobre os procedimentos e práticas atualmente em vigor na nossa Região”.

“A responsabilidade por este caso não deve, nem pode, ficar sem resposta. Erros humanos ao longo deste processo devem ser apurados e corrigidos. O primeiro ponto de interrogação recai sobre a permissão de entrada de um animal desta espécie no aeroporto da Madeira, um facto que exige uma investigação detalhada para evitar a repetição de situações semelhantes no futuro”, ressalva ainda a nota.

Além disso, o Chega-Madeira considera ainda é “preocupante a falta de sensibilidade demonstrada pela senhora procuradora, ao não permitir que o lince permanecesse no ambiente familiar onde tinha crescido, sob a tutela da família de acolhimento, em conformidade com a lei do fiel depositário. É igualmente imperativo averiguar junto dos veterinários do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) que acompanharam o lince, sobre os sedativos utilizados, a quantidade das dosagens e o intervalo de tempo entre as administrações. A falta de clareza e transparência neste processo deve ser abordada com seriedade”.

Em conclusão, e apesar do fim trágico, “agradece à T-Falcon pelo acolhimento do lince, embora as condições oferecidas não fossem as ideais para este tipo de animal. A empresa, com uma taxa de sucesso superior a 90% na recuperação de mais de 175 aves apenas este ano, demonstrou um compromisso louvável para com a preservação da vida selvagem. Esta tragédia deve servir de ponto de partida para melhorar as condições e procedimentos na gestão de casos deste género”.

OPINIÃO EM DESTAQUE
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