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CDU defende uma justa política de transportes aéreos e marítimos para o Porto Santo

Data de publicação
17 Abril 2024
16:00

A CDU esteve hoje no Porto Santo para defender uma política de transportes que dê resposta às necessidades dos porto-santenses e que seja potenciadora do desenvolvimento económico e social da Ilha Dourada.

O deputado da CDU, Ricardo Lume no decurso de uma ação de contacto com a população do Porto Santo denunciou que “a política de transportes aéreos e marítimos promovida pelo Governo da República e pelo Governo Regional é um “espartilho” que não só limita a mobilidade dos porto-santenses como condiciona o desenvolvimento económico e social do Porto Santo”

“A realidade insular da ilha do Porto Santo continua a ser marcada por graves constrangimentos quanto ao sector dos transportes aéreos e marítimos, vetores estratégicos para a vida dos pessoas que vivem neste território.

Não é aceitável que a nível de transportes marítimos de passageiros e mercadorias o serviço não esteja ajustado ao que melhor serve o Porto Santo e os porto-santenses, mas sim o que melhor serve os interesses do armador monopolista para potenciar os seus lucros. Como é possível que o Porto Santo continue a não ter ligação marítima de passageiros todo o ano? Como é possível que só exista uma viajem ferry por dia do Funchal para o Porto Santo de manhã e uma viajem ferry do Porto Santo para o Funchal ao final da tarde?”, questionou a mesma voz.

“Soma-se a esta realidade os condicionamentos nas ligações aéreas entre a Madeira e o Porto Santo fruto da incapacidade do Governo da República assegurar mais de 2 voos diários entre as duas ilhas no contrato de concessão de serviço público, assim como não é aceitável os sucessivos adiamentos da implementação do novo contrato de concessão de serviço público que já devia de estar em vigor a partir de abril de 2022. Com o fim da prorrogação do anterior contrato de concessão que termina agora a 21 de Abril faz com que seja impossível marcar viagens entre a Madeira e o Porto Santo a partir dessa data, condicionando a atividade económica do Porto Santo e a mobilidade dos porto-santenses.”

Ricardo Lume concluiu afirmando que “a CDU considera que é preciso pôr fim à injusta política de transportes aéreos e marítimos para o Porto Santo que não cumpre com o principio da continuidade territorial, que nega o direito à mobilidade dos porto-santenses e condiciona o desenvolvimento económico e social do Porto Santo, que apenas serve para defender os interesses de determinados grupos económicos que são alheios aos interesses da população”.

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