Numa nota endereçada às redações, a Alternativa 21 diz considerar que a eternização do PSD-M no poder, expressão deles, pode estar relacionada com uma espécie de ditadura do medo.
«Contudo, um príncipe hábil deve pensar na maneira pela qual possa fazer com que os seus cidadãos sempre e em qualquer circunstância tenham necessidade do Estado e dele mesmo, e estes, então, sempre lhe serão fiéis», começa por referir o partido em jeito de epígrafe.
“Caro leitor, pensa que o regime da região autónoma da Madeira conseguiu que os cidadãos “sempre têm necessidade do Estado” e/ ou dos representantes do partido no poder? O certo é que o Governo Regional, se quiser, consegue fazer a vida negra aos opositores e seus familiares, lançando inspeções, fiscalizações, tornando difícil a contratação pública. Em face do exposto, é difícil ser opositor ou entidade fiscalizadora do GR (incluindo ministério público) na região”, relatam.
“Na opinião da Alternativa 21 esta é a principal razão da eternização do PSD-M no poder: as pessoas têm medo de perder o que conquistaram, e de serem perseguidas devido as suas opiniões. Urge acabar com estes dois riscos criando um contrapoder eficaz ao governo regional. Esta proposta faz a diferença entre a Alternativa 21 e as restantes forças políticas: pretendemos tornar a Região Autónoma da Madeira num local verdadeiramente democrático em que estes receios não façam sentido. Vote bem. Vote Alternativa 21”, apela, por fim, nota assinada por Miguel Silva.