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“A democracia cultural é indissociável da democracia política e vice-versa”, afirma CDU

Data de publicação
25 Fevereiro 2024
12:23

A CDU organizou, ontem, no Espaço CDU no Funchal, um painel sobre ‘Uma nova política para a cultura’ que contemplou a intervenção de Francisco Simões, escultor e mandatário desta candidatura, e Sílvia Vasconcelos, cabeça-de-lista desta candidatura à Assembleia da República.

Na sua intervenção, Sílvia Vasconcelos afirmou que a “Cultura é, comprovadamente, um dos índices de interferência no desenvolvimento e progresso social e humano, o que é enaltecido pela própria Constituição da República Portuguesa que consagra a democratização da cultura, assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural””.

De acordo com a candidata às próximas eleições, “a CDU reconhece a cultura como um direito (humano) capaz de educar e de incitar à reflexão, que são elementos basilares para a consolidação das democracias e da coesão social. A democracia cultural é indissociável da democracia política e vice-versa”.

Sílvia Vasconcelos apontou “a cultura como valor e bem do Povo gera conhecimento, exercita o pensamento que são fulcrais à geração do Homem Livre- moral, social e intelectual- que está na génese dos Povos Livres. A luta pela cultura, a luta pela liberdade e a luta pela democracia coexistem desde sempre”.

Para a CDU “é ao Estado que cabe garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura! Para a direita, Cultura é sinónimo de elitização, privatização e mercantilização e não de um direito democrático”.

Para o projeto político alternativo defendido pela CDU, como sublinhou Sílvia Vasconcelos, é fundamental “um Serviço Público de Cultura aliado à educação que responsabilize o Estado pela acessibilidade da Cultura por todos e que viabilize a produção emancipada, e a liberdade de criação dos agentes artísticos e culturais regionais, não os sujeitando a pressões políticas ou mercantilistas e muito menos a propaganda política”.

Já o escultor Francisco Simões abordou outros aspetos inerentes a uma nova política da cultura, para esta Região e para o País dando ênfase a “uma visão da cultura enraizada na vida de um povo”.

Francisco Simões defendeu que “a cultura seja parte inseparável da educação e da investigação científica”, dando como exemplo um anterior seu projeto intitulado “a cultura começa na escola”.

Disse ainda Francisco Simões que “importa desenvolver a cultura em favor do povo contra a ignorância”, e que “sem cultura não há liberdade. Sem, pensamento um povo não tem bem-estar”.

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